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Apesar do "cenário global", “Portugal pode encarar 2018 com confiança"

Presidente da República salientou aspetos positivos da diplomacia portuguesa em 2017 e alertou para os desafios que se aproximam em 2018.

Apesar do "cenário global", “Portugal pode encarar 2018 com confiança"
Notícias ao Minuto

19:04 - 03/01/18 por Pedro Bastos Reis

País Presidente Marcelo

O Presidente da República fez um balanço da política externa de Portugal em 2017 e mostrou-se confiante com o ano que agora começa, apesar dos inúmeros desafios que o mundo enfrenta.

Num discurso a partir de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa falou num balanço “francamente positivo” no “campo diplomático”, destacando a “justíssima eleição” de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo.

Mas, os aspetos positivos não se ficaram por aqui, e o Presidente destacou ainda a “saída do procedimento por défice excessivo, a seleção de vários candidatos portugueses para cargos de responsabilidade nas Nações Unidas, o reconhecimento de traços da nossa cultura como parte do Património Mundial, a eleição para o Conselho Executivo da UNESCO, e o nosso prestígio ascendente um pouco por todo o mundo”.

Todos estes feitos, levam Marcelo a reiterar que “Portugal pode encarar 2018 com justificada confiança, não obstante o cenário político global com que estamos confrontados”.

Não obstante os diversos feitos positivos da diplomacia portuguesa em 2017, Marcelo alertou para os desafios que o mundo enfrenta em 2018, nomeadamente a “instantaneidade das decisões financeiras e económicas, a celeridade dos avanços científicos e tecnológicos, e até o preocupante efeito vertiginoso das redes sociais”, isto quando os “pilares essenciais do sistema internacional pós-Segunda Guerra Mundial são inesperadamente enfraquecidos ou mesmo postos em causa”.

Sem deixar de referir a saída do Reino Unido da União Europeia, o Chefe de Estado denunciou os “fenómenos ditos populistas e xenófobos têm vindo a ganhar dimensão em diversos países, enquanto velhos e novos passos distanciam eleitores e eleitos”, um dos desafios que surge ao lado das alterações climáticas, das migrações, do ambiente securitário e dos ataques terroristas

Perante estas questões, diz Marcelo, é “neste contexto que a diplomacia portuguesa se terá de mover em 2018”.

“Estou plenamente certo de que, em linha com as orientações do Governo que dirige a política externa, o fará com a sua atual mestria, discrição e elevado profissionalismo”, rematou.

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