Meteorologia

  • 24 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 13º MÁX 24º

Urgências de hospitais do Alentejo sem "aumento significativo" da procura

A Administração Regional de Saúde do Alentejo revelou hoje que as urgências dos hospitais da região não registam "um aumento muito significativo" da procura, nem dos casos de gripe, embora comecem a aparecer doentes com problemas respiratórios.

Urgências de hospitais do Alentejo sem "aumento significativo" da procura
Notícias ao Minuto

17:45 - 31/12/17 por Lusa

País ARS

"Ainda não verificamos um número significativo de casos de síndrome gripal, nem um aumento muito significativo" da procura das urgências hospitalares, disse à agência Lusa o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo.

O responsável da autoridade de Saúde falava à margem de uma visita que está a efetuar, hoje à tarde, às unidades hospitalares da região, iniciada pelo Hospital de Portalegre.

Nas urgências deste hospital, revelou o presidente da ARS, verificou-se hoje "um ligeiro atraso" no atendimento porque "o médico da triagem faltou, sem avisar".

Contactada pela Lusa, Ilídio Pinto Cardoso, da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, confirmou a existência de "algum atraso na triagem" das urgências, "durante a manhã e até por volta das 16:00", entretanto "já resolvido".

"Faltou um médico de uma empresa", escalado para a triagem, mas "a diretora clínica já assumiu a triagem e este problema pontual foi resolvido", afiançou.

A propósito do balanço da afluência às urgências dos hospitais do Alentejo, nos últimos dias, José Robalo explicou que a ARS está a monitorizar diariamente o funcionamento dos serviços de Urgência e, até ao momento, a procura "está dentro do padrão que é habitual" para esta época do ano.

"Ainda não se estão a verificar muitos casos" de gripes e os serviços de atendimento "estão regularizados", frisou, admitindo, contudo, que "começam a aparecer alguns doentes com patologia respiratória, com tosse, expetoração e febre ligeira".

Estes quadros, continuou, "fazem com que os doentes tenham que permanecer algum tempo nas urgências", para a realização de exames complementares de diagnóstico e para, depois, "poderem saber se podem voltar ao seu domicílio ou se terão que ficar internados".

O presidente da ARS reconheceu que estas situações podem implicar "algum atraso", mas não no atendimento aos doentes: "Já estão atendidos e estão a receber tratamento ou estão a aguardar o resultado dos exames".

"Existem situações que, às vezes, por depender do tipo de doentes que chegam, podem eventualmente atrasar um pouco, mas, na sua generalidade, a resposta está a ser adequada às necessidades", argumentou.

Os centros de Saúde da região estão com horário normal de funcionamento. Dependendo do aumento dos casos de gripe, nas próximas semanas, a ARS pode vir a decidir o alargamento das horas de atendimento.

José Robalo, que vai prosseguir a visita de hoje rumando aos hospitais de Évora, Beja e Litoral Alentejano, a tendência será para a subida do número de casos de gripe na região do Alentejo "nas próximas duas semanas".

"Estamos a tentar identificar algumas dificuldades que possam existir nas diversas unidades", para encontrar "as melhores soluções para responder, de forma adequada, às pessoas que recorrem aos hospitais", assinalou o presidente da ARS, justificando a sua visita de hoje.

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, disse hoje existirem situações anómalas e graves nas urgências de alguns hospitais e a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, denunciou, no sábado, "o caos instalado na maior parte das urgências do país", apelando ao Ministério da Saúde para tomar "uma atitude".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório