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Idosa espera 11h para ser atendida. Hospital desmente

O Notícias ao Minuto recebeu a denúncia de uma familiar de uma idosa que está nas urgências do Hospital Amadora-Sintra há 11h.

Idosa espera 11h para ser atendida. Hospital desmente
Notícias ao Minuto

11:33 - 30/12/17 por Filipa Matias Pereira

País Amadora

Uma idosa de 86 anos está no serviço de urgência do Hospital Amadora Sintra - designado atualmente por Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE - há 11 horas à espera de ser atendida. A neta da senhora, Daniela Ribeiro, denunciou ao Notícias ao Minuto a situação que, no seu entender, extravasa o limite da razoabilidade. 

A situação que a levou a recorrer às urgências hospitalares terá começado no início da semana. De cada vez que se tenta alimentar, a idosa acaba por vomitar. 

Na passada quarta-feira acabaria mesmo por perder os sentidos, acabando então por ser levada para o Hospital. À chegada, "às 14h43, foi-lhe atribuída pulseira amarela", explica Daniela Ribeiro. E só por volta das 23h é que a idosa foi chamada para ser vista pelo médico.

Já relativamente ao tratamento médico, Daniela Ribeiro realça que este "deixou muito a desejar": "Limitaram-se a dar-lhe medicação e a fazer análises ao sangue e à urina". Chegado o diagnóstico final - infeção urinária -, a neta questionou o médico relativamente ao porquê dos vómitos. A resposta foi perentória: "Deve-se à infeção urinária". Daniela ficou indignada por não ter sido realizado um exame ao estômago, uma vez que na família há historial de cancro digestivo.

Depois da alta clínica, a idosa regressou a casa, mas os sintomas mantiveram-se. Às 23h de ontem, a senhora acabou por regressar às urgências do mesmo hospital, onde permanece sem ter ainda sido atendida. 

Recorde-se que enquanto aguarda pelo médico, a idosa tem de permanecer em jejum, já que a ingestão de alimentos ou de água poderão interferir na realização de qualquer exame. 

Fonte oficial do Hospital desmente, no entanto, esta informação. 

Esta não é, no entanto, a única queixa. Na rede social Facebook, a utilizadora Carolina Nunes reportou uma situação idêntica na semana passada, comprovada através da imagem que se segue. 

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