Caso Raríssimas: Paula Brito e Costa constituída arguida
A ex-presidente da Associação Raríssimas foi constituída arguida.
© Vítor Rios / Global Imagens
País Justiça
A ex-presidente pela Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, Paula Brito e Costa, foi constituída arguida no caso Raríssimas, avança a TVI.
Em causa estão os crimes de peculato, falsificação e recebimento indevido de vantagem.
Recorde-se que a Polícia Judiciária está a efetuar hoje buscas na Casa dos Marcos, da associação Raríssimas, e na casa da ex-presidente da instituição Paula Brito e Costa, numa operação que visou também o ex-secretário de Estado Manuel Delgado, disse fonte ligada à investigação.
Segundo a mesma fonte, a operação está a ser dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, com a colaboração desta força de segurança.
A Procuradoria-Geral da República, numa resposta à Lusa, confirmou a realização de buscas, "no âmbito do inquérito que se encontra em investigação no DIAP de Lisboa".
Uma fonte da Polícia Judiciária (PJ) especificou que o antigo gabinete do ex-secretário Manuel Delgado está a ser alvo de buscas. Questionado pela Lusa, o Ministério da Saúde disse não fazer comentários.
Outra fonte policial ligada à investigação deu conta da realização de buscas na sede da Raríssimas, em Lisboa, e num gabinete de contabilidade, referindo ainda que a casa de Paula Brito e Cunha se localiza em Odivelas (distrito de Lisboa).
O Ministério Público detalhou, entretanto, que foram cumpridos cinco mandados de busca em Lisboa, Odivelas, Queluz e Moita.
Por seu turno, Pedro Duro, responsável pela defesa de Paula Brito e Costa, ex-presidente da Associação Raríssimas, fez saber: "não é previsível que nem Paula Brito e Costa nem eu, nos próximos dias, semanas ou meses, prestemos declarações à comunicação social” justificando que “as investigações levam o seu tempo”.
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