Raríssimas: PJ faz buscas na Casa dos Marcos e em casa de ex-presidente
A Polícia Judiciária está a fazer buscas na Casa dos Marcos e na residência de Paula Brito e Costa, avança a SIC Notícias.
© Vítor Rios / Global Imagens
País Casos
A sede da Associação Raríssimas - Casa dos Marcos - e a residência da ex-presidente, Paula Brito e Costa, estão a ser alvo de buscas da Polícia Judiciária.
Ontem, a direção da Raríssimas abriu um inquérito à ex-presidente Paula Brito e Costa e determinou a sua "suspensão preventiva com efeitos imediatos" por 30 dias do cargo de diretora-geral.
Em declarações aos jornalistas, a porta-voz da direção da Raríssimas revelou que, “tendo em conta os indícios que se tornaram públicos e que constituem, entre outros, um ilícito laboral, a direção da Raríssimas deliberou instaurar um procedimento prévio de inquérito para investigar a alegada violação dos deveres de sigilo, de obediência e lealdade para com o empregador”.
Considerando que “a presença de Paula Brito e Costa nas instalações pode ser suscetível de perturbar as averiguações do inquérito, foi decidido, nos termos do n.º 2 do artigo 354 do Código do Trabalho, proceder à sua suspensão preventiva com efeitos imediatos”, acrescentou a porta-voz.
Paula Brito e Costa apresentou-se na quarta-feira, ao trabalho. A ex-presidente da associação chegou à Casa dos Marcos acompanhada do marido e do filho, bem como de dois seguranças.
A dirigente tem estado no centro da atualidade mediática, mas nega os factos que lhe estão imputados, garantindo ser vítima de uma cabala.
Recorde-se que, após uma reportagem da TVI, a associação e a sua responsável máxima ficaram 'debaixo de fogo' com as acusações de alegada gestão danosa.
Alegadamente, Paula Brito e Costa utilizava dinheiros da associação que é financiada pelo Estado para benefício próprio, desde viagens, a compra de roupa, até à contratação de familiares, como é o caso do marido e do filho.
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