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Boa reputação da Raríssimas não é incompatível com "presidente abusadora"

Daniel Oliveira considera que o trabalho da instituição não deve ser posto em causa por causa da polémica em que esta está envolvida.

Boa reputação da Raríssimas não é incompatível com "presidente abusadora"
Notícias ao Minuto

16:03 - 14/12/17 por Andrea Pinto

País Daniel Oliveira

Daniel Oliveira aborda, esta quinta-feira, a polémica que envolve a associação Raríssimas, criticando o facto de se estar a apontar o dedo às pessoas que apoiaram e patrocinaram a instituição.

Para o escritor, o facto de a associação ter uma má administração, não significa que não faça um bom trabalho. E os anos em que tem funcionado são prova disso.

“Toda a gente que conhecia a Raríssimas tinha a melhor opinião sobre o seu trabalho”, diz, considerando que a “caça” às pessoas e empresas que a patrocinavam é “absurda” a menos que se “prove má fé na ajuda que deram”.

Daniel Oliveira refere-se a pessoas como Maria Cavaco Silva, Marcelo Rebelo de Sousa, Vieira da Silva ou o deputado do PSD Ricardo Batista Leite que tinha aceitado integrar a vice-presidência da próxima direção.

“Até porque a boa opinião que todos tinham do trabalho junto dos utentes dos serviços da Raríssimas não era injustificada. A instituição foi premiada em Portugal e no estrangeiro porque, ao que parece, faz mesmo um bom trabalho naquela área. Preocupa-me, aliás, a situação em que se encontra agora, pondo em risco as pessoas que dependem dela”, diz, considerando que este bom trabalho não é incompatível com uma má presidente.

"Isso, por mais estranho que pareça, não é incompatível com uma presidente arrivista, abusadora e que maltrata o dinheiro que não é seu. As coisas na vida são mais contraditórias do que este tipo de polémicas fazem pensar", remata, considerando que esta polémica se está a tornar "num mero confronto partidário".

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