Espaço Cidadão Solidário leva serviços públicos numa mala a quem precisa
Se o cidadão tem dificuldade em ir aos serviços públicos, os serviços públicos passam a ir ao cidadão, num projeto piloto chamado Espaço Cidadão Solidário, estreado hoje em Lisboa.
© Global Imagens
País Projeto
O primeiro ato foi protagonizado no lar Santa Joana Princesa, gerido pela Santa Casa da Misericórdia, e uma das residentes, Maria do Céu Amorim, teve a ajuda de uma funcionária do Espaço Cidadão para pedir, através da Internet, o complemento solidário para idosos.
"É muito rápido, faz-se muita coisa em pouco tempo", disse aos jornalistas, assumindo que a dificuldade em andar era um obstáculo para conseguir tratar dos seus assuntos.
O projeto que arranca oficialmente na quinta-feira, e funcionará por enquanto em fase piloto, assenta num protocolo assinado entre a Santa Casa, a Agência para a Modernização Administrativa e as juntas de freguesia lisboetas de Benfica, Misericórdia e Santo António.
Através dele, funcionários das lojas do cidadão ou dos espaços cidadão das Juntas irão, a pedido, a instituições como os lares, centros de dia ou maternidades para ajudar quem precise, quer por dificuldade de se dirigir aos serviços, quer por dificuldade em usar a Internet.
Todos os serviços públicos, de requerimentos à Segurança Social ao pedido de renovação do cartão do cidadão, poderão ser feitos pelos funcionários, que vão sempre equipados com uma mala contendo um computador portátil com ligação à Internet e uma impressora.
A secretária de Estado da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, afirmou que estarão disponíveis "os mesmos serviços do Espaço Cidadão" que pode agora deslocar-se para atender aos pedidos de serviços públicos de pessoas que têm dificuldade em deslocar-se.
A diretora do lar que funciona desde 2012, Dina Ramos, disse à Lusa que agora, "as pessoas que têm dificuldade em mover-se não têm que ir para fora do lar".
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