Negócios do fogo: Milhões de euros sobrefaturados nas viaturas de combate
Para Miguel Sousa Tavares, os negócios do fogo já não são novidade.
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País Miguel Sousa Tavares
Uma investigação levada a cabo pela SIC revelou pareceres da Autoridade Nacional de Proteção Civil que provam que, após algumas inspeções, os elementos da Comissão Técnica de Veículos da Autoridade Nacional de Proteção Civil encontraram orçamentos sobrefaturados em milhares de euros.
Chamam-lhe negócios do fogo e, de acordo com a informação divulgada pelo canal de televisão, o Estado gastou mais de 10 milhões de euros a reparar danos e avarias que resultaram do combate aos incêndios. “Milhões de euros pagos, muitas vezes, sem um controlo eficaz que abre a porta a comportamentos fraudulentos”.
Para Miguel Sousa Tavares, este tema já não é novidade, aproveitando ainda a oportunidade para recordar a altura em que liderou os caminhos da revista Grande Reportagem: “Fizemos uma investigação sobre o tema e concluímos que, na região centro, não havia praticamente nenhuma empresa que fornecesse material aos bombeiros a que eles não estivessem ligados, direta ou indiretamente”.
No habitual espaço de comentário, o político defendeu ainda que estas situações só são possíveis “porque o sistema está montado dessa maneira e não é fiscalizado”.
Uma das alternativas, defende, “seria centralizar as compras na Proteção Civil”. Esta opção traria, inclusive, “grande benefícios para o Estado. Este, por sua vez, poderia negociar os equipamentos a preços mais baixos porque compraria em maior quantidade”.
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