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Tempestade Ana: Uma vítima mortal, cinco feridos e 13 desalojados

Balanço feito pela Proteção Civil ao início da tarde desta segunda-feira dá conta de um total de 3.187 ocorrências em todo o país, mais de 500 só em Lisboa.

Tempestade Ana: Uma vítima mortal, cinco feridos e 13 desalojados
Notícias ao Minuto

14:00 - 11/12/17 por Melissa Lopes

País Proteção Civil

De acordo com o último balanço da Proteção Civil sobre a tempestade Ana, entre domingo, dia 10, e a madrugada desta segunda-feira, dia 11, registaram-se 3.187 ocorrências: 1.997 quedas de árvores, 34 movimentos de massa, 370 inundações, 632 quedas de estruturas e 152 limpezas de vias.

Destas situações, destacam-se as seguintes consequências, consideradas as mais graves: Cinco vítimas leves e uma vítima mortal devido a queda de árvores; 13 desalojados ou deslocados devido a casas destelhadas e quedas de árvores sobre habitações.

Destaque ainda para problemas na circulação de comboios, em particular na linha de Beira Alta devido a quebra de energia elétrica; cortes de energia elétrica que condicionaram igualmente o sistema de comunicações, sobretudo nas redes móveis, especialmente a Norte e Centro do país; estradas temporariamente cortadas em vários pontos do país, sendo que a última foi aberta ainda esta manhã, e ainda danos em inúmeros veículos.

Os distritos mais afetados pela passagem da tempestade Ana foram, por ordem de ocorrências, Lisboa, Porto, Aveiro, Viseu, Braga, Coimbra, Leiria, Setúbal e Viana do Castelo, sendo que só a capital registou mais de 500 ocorrências, e os restantes distritos mais de 150 cada.

Apesar de o período mais crítico ter passado, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) diz “manter estado de alerta especial no nível amarelo e, consequentemente, a monitorização rigorosa sobre a evolução da situação meteorológica e respetivas consequências”.

Empenhados durante este período de tempo, até às 7 horas desta segunda-feira, estiveram 12.488 operacionais, auxiliados por 4.516 viaturas, sendo que, à zona Centro, fortemente castigada pelos incêndios, foi dada uma “atenção especial”, não só agora, uma vez que algumas zonas já vinham a ser “monitorizadas” antes do temporal. 

Foi este o rasto de destruição causado pela passagem da tempestade Ana. O temporal dá agora lugar a uma descida das temperaturas, devido a uma frente polar. Sem qualquer previsão da data de chegada de uma próxima tempestade, sabe-se, contudo, que já tem nome: Bruno.  

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