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"Belmiro é a pessoa que mais admirei nos últimos 30 anos do país"

O político português e advogado Lobo Xavier falou sobre Belmiro de Azevedo, pouco tempo depois de a sua morte ter sido anunciada.

"Belmiro é a pessoa que mais admirei nos últimos 30 anos do país"
Notícias ao Minuto

18:02 - 29/11/17 por Inês André de Figueiredo

País António Lobo Xavier

António Lobo Xavier reagiu à morte de Belmiro de Azevedo, o líder histórico da Sonae, e para além dos rasgados elogios profissionais, fez questão de enaltecer a parte pessoal, aquela a que dá mais valor.

“Neste momento sou dominado pela parte pessoal, tenho um desgosto de amigo e de pessoa próxima e uma saudade imensa de uma pessoa que me marcou profissionalmente e pessoalmente. É talvez a pessoa que eu mais admirei ao longo das últimas três décadas de vida do país”, começou por dizer em declarações à RTP, visivelmente emocionado com a notícia.

Neste sentido, Lobo Xavier destaca uma “uma marca de simplicidade, um homem que teve tudo, que conseguiu a glória, a riqueza, mas mantinha gostos simples, de uma vida simples, baseada em amizades, muito leal e fiel aos seus amigos. Uma vida simples, ligada à família, aos filhos, à mulher”, recorda o ex-governante.

Mas do ponto de visto do efeito que o empresário deixa na sociedade, Lobo Xavier destaca que “as marcas estão por toda a parte, naquilo mais visível que é o grupo Sonae, as empresas, os trabalhadores, os colaboradores, a cultura de empresa, a exigência, o rigor, o respeito por todos”.

Na economia fica um legado de “coisas muito importantes”, aliás, o advogado diz mesmo que “na escola de gestão dos portugueses as suas marcas são indeléveis, é um homem que fez uma grande obra, que deixou ao país, mas também com relações pessoas inesquecíveis”.

Lobp Xabier recorda que ficava “completamente fascinado como ele em poucos minutos dominada matérias complexas que julgava só acessíveis a grandes estudiosos do direito”.

“Tinha uma forma de decidir muito rápida, percebia muito bem o Direito. Era desafiante, por vez descobria caminhos que nos embaraçavam. Marcou-me porque eu, numa fase da minha vida em que era professor universitário, julgava que era um sábio e em meia dúzia de conversas com ele percebia que não sabia nada. Deu-me sempre uma sensação de humildade”, relembrou o político português.

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