Trabalhadores do SEF "não querem mais refugiados em greve de fome"
Sindicato não ficou indiferente à história de Saman Ali, um refugiado yazidi a morar atualmente em Portugal.
© Global Imagens
País Reação
Saman Ali chegou a Portugal em março deste ano. Professor universitário na sua terra Natal, Iraque, Saman foi obrigado a fugir do Estado Islâmico por ser yazidi e agora vive em Guimarães.
Porém, como noticiou ontem o Notícias ao Minuto, o homem de 34 anos iniciou agora uma greve de fome porque a sua autorização de residência provisória caducou no passado dia 15 de novembro. Desta forma, o refugiado está em situação ilegal no país e, para reivindicar os seus direitos, decidiu iniciar a greve de fome. Pese embora o Ministério da Administração Interna tenha garantido ao Notícias ao Minuto que a autorização já foi renovada.
Face a esta situação, o Sindicato dos Funcionários do SEF decidiu reagir numa nota enviada às redações na qual afirma que os “trabalhadores do SEF não querem mais refugiados e imigrantes em greve de fome”, garantindo não conseguirem ficar “indiferentes” aos “dramas humanos que todos os dias resultam da incapacidade do SEF em responder aos pedidos documentais que lhe são feitos”.
Esta é, de resto, uma situação para a qual o sindicato “tem vindo a alertar”, tal como para a necessidade de uma “definição relativamente aos objetivos do SEF que, à força das inúmeras valências acumuladas, não acompanhadas por um investimento consequente (…) se transformou num mega serviço inoperante e pesado”.
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