Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 14º MÁX 21º

"Por favor respeitem os professores neste país", pede a Fenprof

A Federação Nacional dos Professores entregou hoje uma petição com mais de 20 mil assinaturas no Ministério da Educação e na Assembleia da República.

"Por favor respeitem os professores neste país", pede a Fenprof
Notícias ao Minuto

13:39 - 24/11/17 por Filipa Matias Pereira

País Mário Nogueira

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entregou hoje um abaixo-assinado pela "valorização dos professores" no Ministério da Educação, juntamente com uma cópia para todos os partidos com assento parlamentar.

Pouco passava das 09h30 quando Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, deixou no Ministério da Educação uma petição com mais de 20 mil assinaturas, seguindo depois para a Assembleia da República.

Depois de cumprida a sua ‘missão’, Mário Nogueira, em declarações aos jornalistas, defendeu que os “professores merecem ser respeitados. Por favor respeitem os professores neste país”, apelou. 

Questionado relativamente ao facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter dito recentemente que seria uma ilusão que esta classe profissional pensasse que seria possível “voltar ao tempo antes da crise”, Mário Nogueira foi perentório ao recordar que “os professores em Portugal, com as suas carreiras, salários, precariedade e desemprego, contribuíram para a resolução da crise com mais de 8 mil milhões de euros. E continuam a ser exemplares trabalhadores”.

Por isso, defendeu, “consideramos que é legítimo reinvindicar que o tempo de serviço que as pessoas cumpriram seja considerado. Não exigimos retroativos, nem aumento de salários em momento nenhum. Por isso não estamos a pedir que se volte ao tempo antes da crise”.

Recentemente, António Costa reafirmou que compreende as exigências dos professores, mas defendeu que “não se pode dar tudo a todos e é preciso tempo para reparar o que foi feito”.

Perante tal afirmação do primeiro-ministro, o secretário-geral da Fenprof entende que os professores não estão a pedir que “o cronómetro retroaja. Não queremos viver agora o tempo que não vivemos até então”, acrescentando ainda que, no que à “recuperação do tempo congelado" concerne, a Fenprof “foi a primeira a dizer que sim ao faseamento porque sabemos o peso orçamental desta questão. Temo-nos mostrado disponíveis para que a questão se resolva até ao final próxima legislatura, em 2023”.

Mário Nogueira acredita que a petição entregue na Assembleia da República se consubstancia numa “oportunidade para o Parlamento de, no momento em que esta for discutida, se valorizarem os professores porque eles precisam disto. Além disso, deste modo podem contribuir para melhorar as carreiras dos professores”.

O sindicalista aproveitou ainda a oportunidade para fazer um apelo aos “atores políticos”: “Nas intervenções devem ser valorizados os professores e os políticos não devem ser os primeiros a promover um desgaste de uma imagem da sociedade que não seria justa nem verdadeira”.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório