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MAI reúne-se com associações da PSP, SEF e GNR com carreiras em discussão

O ministro da Administração Interna reúne-se hoje, pela primeira vez, com representantes de três sindicatos da PSP, um do SEF e uma associação da GNR, sendo o desbloqueamento das carreiras o assunto em destaque na reunião.

MAI reúne-se com associações da PSP, SEF e GNR com carreiras em discussão
Notícias ao Minuto

07:21 - 24/11/17 por Lusa

País Forças de segurança

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que Eduardo Cabrita inicia hoje reuniões com associações profissionais "para análise das questões socioprofissionais relativas às forças de segurança".

No entanto, os sindicatos da PSP e do SEF e a Associação dos Profissionais da Guarda avançaram à agência Lusa que o desbloqueamento das carreiras nas forças e serviços de segurança vai ser o "ponto principal" da reunião, exigindo que seja contabilizado o tempo em que estiveram congeladas, entre 2011 e 2017.

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) é o primeiro sindicato a ser recebido por Eduardo Cabrita e no encontro vai exigir que seja encontrada para os polícias a mesma solução adotada para os professores, disse à Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues.

Segundo o presidente do sindicato mais representativo da PSP, há polícias, sobretudo na classe de agentes e chefes, que reúnem as condições para subirem três escalões, desde que seja contabilizado o tempo em que as carreiras estiveram congeladas.

Paulo Rodrigues avançou que vão fazer essa exigência, mas a ASPP está disponível para encontrar uma solução que permita aos polícias progredir na carreira de forma faseada, desde que tal aconteça até fim desta legislatura.

As pré-aposentações na PSP são outro assunto que este sindicato quer abordar com o ministro, uma vez que, de acordo com o presidente da ASPP, o Governo "não cumpriu com o que está previsto no estatuto", que estabelecia que este ano entrassem para a pré-aposentação 800 polícias, mas só 400 é que sair.

Também o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, exige o "descongelamento integral" da carreira dos militares da GNR, sublinhando que esta questão é o "assunto principal da reunião" com Eduardo Cabrita.

Para César Nogueira, o Governo tem que garantir que o tempo vai ser contabilizado, uma vez que se tal não acontecer os militares vão ficar mais tempo sem progredir.

O horário de serviço na GNR, que não está a ser cumprido em todo o país, e a regulamentação de algumas portarias prevista no estatuto profissional que entrou em vigor em maio, como o sistema de avaliação, são outros temas que a APG quer analisar neste primeiro encontro com o ministro.

Também o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF) defendeu que seja encontrada para os inspetores do SEF a solução adotada para outras carreiras da função pública com regime especial.

O presidente do SCIF/SEF, Acácio Pereira, considera que deve ser contabilizado, para efeitos de progressão e promoção, o tempo em que as carreiras estiveram congeladas.

Acácio Pereira disse ainda que "naturalmente em cima da mesa" vão estar questões relacionadas com a lei orgânica do SEF, o estatuto profissional e as admissões neste serviço de segurança.

Ao longo da tarde de hoje, o ministro reúne-se ainda com Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) e Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL).

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