Fernando Relvas: Ministro relembra um dos "mais criativos autores" de BD
O autor português Fernando Relvas, que morreu na terça-feira, foi um dos "mais criativos autores contemporâneos de banda desenhada", afirmou hoje o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
© Global Imagens
País Óbito
Numa nota de pesar, o ministro lamentou a morte de Fernando Relvas, afirmando que "foi uma referência enquanto artista visual" e que "encontrou uma expressividade única e, simultaneamente, experimental em todas as suas obras e ações".
Fernando Relvas morreu na terça-feira aos 63 anos e o funeral realiza-se na sexta-feira, em Oeiras. O velório tem lugar hoje, nos Paços do Concelho da Amadora, a partir das 16:00.
Nascido em Lisboa em 1954, Fernando Relvas começou a publicar os primeiros trabalhos aos 20 anos, em meados da década de 1970, somando colaborações em várias publicações da imprensa portuguesa, nomeadamente as revistas Fungagá da Bicharada, Tintin e Mundo de Aventuras, o semanário Se7e, a revista Sábado e o Diário de Notícias.
Mais recentemente utilizava os recursos da Internet, como os blogues, para divulgar o trabalho visual.
Algumas das histórias e pranchas publicadas na imprensa foram depois reunidas em álbum, como "Karlos Starkiller", "Çufo", "Em desgraça", "As aventuras do Pirilau: O nosso primo em Bruxelas" e "L123 seguido de Cevadilha Speed".
Mais recentemente, saiu o álbum "Sangue Violeta e outros contos", que reúne as histórias "Sangue Violeta", "Taxi Driver" e "Sabina", publicadas no Se7e, premiado como clássico da Nona Arte no Festival de BD da Amadora.
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