Universidade do Minho nega acusação de irregularidades em ajustes diretos
A Universidade do Minho (UMinho) refutou hoje as conclusões de uma auditoria da Inspeção Geral de Educação e Ciência que aponta irregularidades em vários processos de ajustes diretos feitos pela instituição, realçando também o caráter "provisório" do relatório.
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Numa nota enviada à agência Lusa, a reitoria da UMinho explica que a instituição foi alvo de uma auditoria "na sequência de uma denúncia anónima", realizada entre julho e setembro. Acrescenta que recebeu o "relatório provisório da referida auditoria no início de outubro", tendo "exercido o seu direito de resposta" em outubro.
"Nessa resposta, a Universidade rejeitou de forma incisiva e fundamentada os pressupostos e as conclusões do relatório, com base em informação factual e documental detalhada", lê-se no comunicado enviado à Lusa.
O Jornal de Noticias aponta na edição de hoje que a Inspeção Geral de Educação e Ciência (IGEC) "tece fortes críticas" à gestão da UMinho, a cargo do reitor António Cunha, apontando o ajuste direto para a aquisição de serviços a cinco empresas que têm na sua criação, administração ou quadros professores e ex-docentes da UMinho.
À Lusa, a UMinho referiu ainda que "aguarda serenamente o desenvolvimento do processo".
Contactado pela Lusa, o Ministério da Ciência e Ensino Superior não quis comentar aquelas alegações.
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