Megaoperação: Investigação dura há muito e está só "em fase intermédia"
Em conferência de imprensa, a porta-voz da Polícia Judiciária explica que a megaoperação desta manhã, em Lisboa, que culminou na detenção de 52 indivíduos não irá ficar por aqui.
© Reuters
País PJ
Esta manhã, a Polícia Judiciária efetou buscas no Bairro da Cruz Vermelha, na Alta de Lisboa, das quais resultaram 52 detenções (43 homens e nove mulheres), das quais 49 em cumprimento de mandados de detenção e três em flagrante delito “por estarem em posse de armas proibidas ou de estupefacientes”. A mega operação contou com a participação de 260 investigadores das unidades de Lisboa, Leiria, Setúbal e Coimbra.
Em conferência de imprensa, a porta-voz da Polícia Judiciária explica que a ação decorreu no âmbito “de uma investigação que dura há dois anos, a qual visa pôr fim a uma associação de criminalidade organizada responsável pela prática de vários tipos de crime”.
Apesar de a investigação estar ainda “numa fase intermédia”, ressalva a porta-voz, “foram definidos objetivos que foram cumpridos. Tratou-se de uma ação estruturada com uma liderança definida, com atribuição de tarefas e de responsabilidades”.
Nesta operação, desencadeada pela Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), foram emitidos 100 mandados de busca e detenção de indivíduos considerados “perigosos que já tinham antecedentes criminais e alguns deles já cumpriram, inclusive, penas de prisão no âmbito dos mesmos crimes”, elucida.
A operação continuará, agora, “o curso normal de investigação, mantendo-se o processo em segredo de justiça”, acrescenta.
Os detidos serão presentes amanhã a primeiro interrogatório no Tribunal de Sintra, uma vez que os factos ocorreram na área de jurisdição daquela comarca. Nesta primeira audiência judicial os detidos irão conhecer as medidas de coação a que ficarão sujeitos.
Recorde-se que a operação começou hoje às 07h00 e pelas 09h00 já estava em fase de conclusão.
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