Governo prefere aumentar número de bolsas de investigação do que valor
O ministro da Ciência, Manuel Heitor, assumiu hoje no parlamento que preferiu aumentar o número de bolsas de investigação atribuídas em vez de atualizar o seu valor, inalterado há 15 anos.
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País Ministro
O titular da pasta da ciência falava na discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), ao ser questionado pelo PCP sobre a falta de atualização, desde 2002, do valor das bolsas de formação concedidas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), principal entidade financiadora da investigação em Portugal, na dependência do Governo.
Voltando a invocar "constrangimentos orçamentais", o ministro disse que preferiu "aumentar o número de bolsas" de doutoramento, duplicando-o em 2017 face a 2015, em vez de atualizar o seu montante.
Tal afirmação levou a deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa a questionar se seriam atribuídas menos bolsas de doutoramento se o seu valor fosse atualizado.
De acordo com dados da FCT, em 2017 foram aprovadas 903 bolsas individuais de doutoramento, mais 465 comparativamente a 2015.
Enquanto o ministro da Ciência estava a ser ouvido no debate na especialidade da proposta do OE2018, bolseiros de investigação científica exigiram na escadaria em frente ao parlamento que Manuel Heitor combata a precariedade no setor e atualize o valor das bolsas.
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