Cáritas de Vila Real desconhece investigação mas colaborará com MP
A Cáritas de Vila Real disse hoje não ter informações sobre a alegada investigação a um desvio de verbas que envolve o anterior presidente da instituição e informou estar disponível para colaborar com o Ministério Público (MP).
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País Desvio de verbas
"A atual direção da Caritas Diocesana de Vila Real, que tomou posse no início deste mês, lembra que a atividade da Cáritas é supervisionada pela autoridade eclesiástica competente com a qual colaborará nas medidas que esta achar adequadas tomar", salientou a instituição num comunicado assinado pelo atual responsável, Henrique Oliveira.
No comunicado informou ainda estar "disponível para colaborar com o Ministério Público naquilo que lhe for solicitado".
O jornal Correio da Manhã noticiou hoje que um padre de 44 anos, que foi durante 10 anos responsável pela Cáritas Diocesana de Vila Real, está a ser investigado pelo Ministério Público por um alegado desvio "de 1,5 milhões de euros desta instituição" e por uma "queixa por enriquecimento ilícito".
A publicação refere ainda que o pároco, "que é sócio de várias empresas e possui dois filhos, pediu um ano sabático à igreja".
A atual direção da Cáritas disse que "não possui informações para além das que foram noticiadas".
Sublinhou, no entanto, o "empenho e o trabalho que o sacerdote efetuou nos últimos 10 anos enquanto presidente da Cáritas de Vila Real e que contribuiu para o crescimento significativo da instituição".
Contactada pela agência Lusa, fonte da Diocese de Vila Real disse que, para já, não se vai pronunciar sobre este assunto.
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