Caso Urban: AES quer retirar alvará a "empresas fora da lei"
A Associação de Empresas de Segurança condena as agressões no Urban e “defende mão pesada para situações reiteradas de violência e incumprimento”.
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País Polémica
A Associação de Empresas de Segurança reagiu através de um comunicado à polémica em torno das agressões a jovens no Urban nesta quarta-feira. A AES condena as agressões e defende “defende mão pesada para situações reiteradas de violência e incumprimento”.
“Em resposta a mais um caso de agressões perpetradas por seguranças privados, a AES considera urgente o reforço de poderes das autoridades para que possam suspender o alvará destas ‘empresas-pirata’ que funcionam, a todos os níveis, à margem da Lei”, pode ler-se no comunicado.
Rogério Alves, presidente da AES, lamenta que uma minoria prejudique a imagem dos seguranças. “O problema é que dois, três, quatro, cinco casos destes - que são casos de gravidade manifesta – acabam por destruir e afetar a imagem de uma atividade que é exercida por 35.000 profissionais em milhares de locais espalhados pelo país e com altíssimo nível de aprovação pública”, destaca.
Referindo-se ao caso das agressões no Urban, Rogério Alves afirma que se trata de “uma conduta reprovável, lamentável e condenável que nada tem a ver com a atividade de segurança privada, mesmo que perpetrada por quem está habilitado a exercer esta atividade”.
A AES pede uma fiscalização mais apertada a “estas empresas-pirata”.
“É preciso haver uma vigilância muito mais apertada no combate a fenómenos criminais e ao trabalho não declarado que é o exercido por estas empresas que não cumprem o contrato de trabalho, o contrato coletivo, a lei fiscal e não cumprem as obrigações com a segurança social”, lê-se no comunicado.
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