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GNR agredido só falou com Pedro Dias fora da sala

Arguido prescindiu de falar nesta primeira sessão de julgamento. Pedro Dias está, neste momento, a assistir à audiência por videoconferência.

GNR agredido só falou com Pedro Dias fora da sala
Notícias ao Minuto

11:08 - 03/11/17 por Notícias Ao Minuto

País Julgamento

Contrariamente ao que a advogada indicou à chegada ao Tribunal da Guarda, Pedro Dias prescindiu de prestar declarações nesta que é a primeira de 24 sessões de audiência em que ‘piloto’ será julgado.

A primeira testemunha a ser chamada para depor em sede de audiência foi António Ferreira, militar da GNR, alvejado na noite de 11 de outubro do ano passado.

No entanto, esta vítima impôs uma exigência, revela a TVI: só fala "se Pedro Dias não estiver na sala de audiência". Imposição à qual a defesa se opôs.

A solução encontrada para que esta testemunha, considerada fulcral, depusesse foi então permitir que Pedro Dias assistisse à audiência fora da sala, por videoconferência.

Quando interrogado, António Ferreira, que tinha 41 anos na altura do crime, começou por referir que eram 2h30 da madrugada do dia 11 de outubro de 2016 quando ele e o colega encontraram uma carrinha preta com um condutor, Pedro Dias, a dormir no interior.

Foi então que, de acordo com o seu relato, tentaram identificá-lo e tudo se precipitou: “Pedro Dias abateu a tiro” o colega de António Ferreira. "Depois de ele [Pedro Dias] disparar sobre o meu colega disse-lhe para ele levar o que quisesse e para me deixar socorrê-lo [o colega]. Ele gritou-me e perguntou: Queres morrer?", afirmou o GNR em tribunal.

Além disso, o militar declarou: não ter "dúvidas de que a pessoa que abordámos e que depois fez tudo aquilo nessa madrugada foi o senhor Pedro Dias". 

Recorde-se que António Ferreira foi depois alvejado e, acreditando que esta segunda vítima estaria morta, o 'piloto' “tentou esconder o corpo".

O julgamento de Pedro Dias arrancu esta sexta-feira no Tribunal da Guarda sob fortes medidas de segurança e num aparato mediático. De acordo com a informação avançada pela TVI, na sala de tribunal estão presentes familiares de vítimas, designadamente do casal que foi assassinado quando seguia em direção a Coimbra para uma consulta de fertilidade.

Ambos foram alvejados, sendo que o homem, residente no concelho de Trancoso, acabou por falecer no local e Liliane Pinto viria a perder a vida na Unidade de Cuidados Paliativos de Seia, em abril deste ano, na sequência dos ferimentos.

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