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"O Exército faz a gestão do seu material esteja onde estiver"

O General Rovisco Duarte falou sobre a desativação dos paióis de Tancos e explicou para onde foi enviado todo o material até, esta terça-feira, ali armazenado.

"O Exército faz a gestão do seu material esteja onde estiver"
Notícias ao Minuto

11:43 - 31/10/17 por Fábio Nunes com Lusa

País Rovisco Duarte

O Exército deu esta terça-feira por terminada a "operação delicada e penosa" de esvaziamento dos Paióis Nacionais de Tancos. Coube ao General Rovisco Duarte, Chefe de Estado Maior do Exército, explicar como se desenrolou esta operação, designada "Troia", e que ficou a cargo do coronel Roldão

Numa conferência de imprensa do Exército em Benavente, o General Rovisco Duarte referiu que o material foi enviado numa primeira fase até ao dia 26 de outubro para os paióis de Marco do Grilo, Seixal, (Marinha). Numa segunda fase, entre 27 e 31 de outubro, para os paióis do Campo de Tiro de Alcochete.

O restante material foi transferido para os paióis de Santa Margarida, em Santarém.

Rovisco Duarte disse que foram transferidas mil paletes, num total de 1100 toneladas, envolvendo 51 militares e mais de 30 viaturas e equipamentos pesados, entre os quais cinco camiões e plataformas, cinco viaturas táticas ligeiras, uma ambulância e quatro empilhadores.

O responsável máximo do Exército disse aos jornalistas que depois do assalto a Tancos percebeu-se que "havia possibilidade de utilizar para armazenagem outras instalações" e que o "Exército já tinha investido muito em Tancos e ia ter de continuar a investir" para reforçar a segurança daquelas instalações.

O General Rovisco Duarte garantiu ainda que o Exército tem capacidade para zelar pelo material, mesmo sendo transferido para várias instalações: "O Exército faz a gestão do seu material esteja onde estiver", declarou.

Quanto ao futuro dos paióis de Tancos, Rovisco Duarte disse que está em estudo uma proposta para reconverter Tancos num campo militar, à semelhança do de Santa Margarida, para aproveitar as "sinergias" permitidas pela proximidade entre as duas instalações.

O assalto no paiol de Tancos aconteceu a 29 de junho, mas o material só foi recuperado quase quatro meses depois na Chamusca. A investigação ao assalto continua. 

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