Imunidade contra sarampo? "A mensagem é: vacinar, vacinar, vacinar"
Adalberto Campos Fernandes afirma que essa interpretação “não está” no relatório do Instituto Ricardo Jorge, vincou, destacando que Portugal tem um dos melhores programas de vacinação da Europa.
© Global Imagens
País Ministro da Saúde
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, deslocou-se esta terça-feira de manhã ao hospital de São Teotónio, em Viseu, para visitar alguns dos feridos dos recentes incêndios. Mas o responsável foi confrontado com os dados de um inquérito do Instituto Ricardo Jorge relativamente à imunidade de grupo contra o sarampo em Portugal.
Os dados do inquérito mostram que houve uma redução no número de pessoas imunes à doença, desceu de 95,2% para 94,2%. “Este valor é inferior 95%, proporção de indivíduos seropositivos (com contacto com o agente infecioso) necessária para que ocorra imunidade de grupo”, pode ler-se no relatório.
Mas Adalberto Campos Fernandes rejeita que Portugal tenha perdido a imunidade de grupo contra o sarampo. “Essa apreciação não está no relatório e é uma interpretação que está, do ponto de vista da leitura, inadequada e que projeta o sentimento de alarme que é injustificado”, referiu o ministro, que ainda destacou o programa de vacinação nacional.
“Portugal tem um programa de vacinação muito bem sucedido, dos melhores da Europa, e as famílias, os pais e os educadores, devem compreender que é fundamental cumprir o programa de vacinação”, sublinhou, admitindo ainda assim que se tem verificado uma “desabituação, não só em Portugal mas na Europa, do hábito de vacinar e nalguns segmentos da população isso tem sido particularmente notado”.
“A mensagem importante é: vacinar, vacinar, vacinar”, realçou Adalberto Campos Fernandes. “A ausência de circulação do vírus e a ausência de consequência faz presumir que esse inimigo biológico deixou de existir mas ele está presente e nós temos de estar atentos”.
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