Os professores (também) fizeram greve hoje. Sabe porquê?
A paralisação convocada pela Frente Comum teve, segundo dados da plataforma sindical, uma adesão de 80% em todo o país.
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País Paralisação
Escolas fechadas, hospitais a funcionar a meio gás e serviços públicos em serviços mínimos. Foi assim o dia de hoje devido à greve convocada pela Frente Comum.
No que diz respeito à Educação, cerca de 90% das escolas, segundo o Sindicato dos Professores da Região Centro, não funcionaram naquela que foi a “maior greve dos últimos quatro anos” no que a professores e educadores diz respeito.
Mas será que sabe por que razão protestam os docentes? O Sindicato dos Professores da Região Centro esclarece todas as dúvidas que possam existir e explica que os docentes fizeram greve porque:
- “não concordam com a farsa de descongelamento que o governo propõe para o orçamento do Estado de 2018, nem com o apagamento do tempo de serviço perdido entre 2005 e 2017, cerca de 9 anos e 4 meses;
- “discordam do processo faseado de descongelamento, agravado por os docentes não serem colocados no escalão a que têm direito, tal como define o seu Estatuto de Carreira. Os professores ficarão a perder, conforme o seu posicionamento, entre cerca de 250 € e 780€ por mês, sendo que todos os que ingressaram na carreira depois de 2010 continuam retidos no primeiro escalão;
- “muito mais de 50% dos docentes dos ensinos básico e secundário estarão impedidos de aceder aos últimos escalões por força das opções que o Governo segue para o ‘descongelamento’;
- “exigem um regime específico de aposentação que permita fazer face ao desgaste verificado na profissão e que garanta o rejuvenescimento do corpo docente;
- “exigem do governo a devida regulamentação da componente não letiva, de forma a dela retirar todas as atividades diretas com alunos (situação que, aliás, motiva a realização de greve a estas atividades da componente não letiva entre 6 de Novembro e 15 de Novembro);
- “por um regime de concursos justo e pelo direito à vinculação dos professores e educadores que respondem às necessidades permanentes das escolas e do sistema educativo;
- “por um regime de gestão democrática e contra a municipalização da Educação!”
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