Num parecer enviado às redações, a APP declarou que o exame, realizado hoje por 4400 crianças do 1º ciclo, está adequado ao programa do 1º ciclo no que diz respeito aos três aspetos avaliados: a leitura, a escrita e o conhecimento explícito da língua.
“O número de questões e a sua complexidade e extensão são adequados ao tempo previsto para a realização da prova e pautam-se por critérios de correção equivalentes aos que terão sido utilizados ao longo do ano letivo, no trabalho desenvolvido com os alunos em sala de aula”, defendeu a APP, no documento.
A associação entendeu também que a estrutura da prova, por ser semelhante a exames anteriores, “não causou sobressaltos”, tendo em conta o que seria o trabalho de preparação necessário por parte dos alunos.
A APP referiu que o vocabulário dos textos do exame é o adequado a um “aluno de nível médio” e que a parte gramatical corresponde ao tipo de trabalho habitualmente realizado em aula.
Também o último grupo da prova, referente à produção escrita, “segue o modelo de texto já familiar aos alunos”.
Cerca de 4.400 alunos foram hoje chamados a repetir a prova final de Português do 1.º Ciclo, no âmbito da segunda oportunidade que o ministro da Educação, Nuno Crato, introduziu este ano letivo, juntamente com o chamado exame de 4.º ano.
Além destes alunos, mais 306 estavam inscritos para provas de Português a nível de escola, segundo dados do Ministério da Educação.
Na sexta-feira, será a vez da prova de Matemática para 7.641 alunos.