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Centro do furacão Ophélia afasta-se dos Açores. Mas mantém-se prevenção

O centro do furacão Ophélia está a afastar-se dos Açores, mas continua a condicionar o estado do tempo nas ilhas de Santa Maria e de São Miguel, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Centro do furacão Ophélia afasta-se dos Açores. Mas mantém-se prevenção
Notícias ao Minuto

09:00 - 15/10/17 por Lusa

País IPMA

Em comunicado, o IPMA adiantou que às 21:00 locais de sábado (mais uma hora em Lisboa), o centro do ciclone, designação meteorológica que engloba tempestades tropicais e furacões de categorias 1 a 5, localizava-se a 146 quilómetros a sudeste de Santa Maria, "com deslocamento para nordeste a 44 quilómetros/hora".

Embora o centro do furacão se esteja a afastar do arquipélago, este continua "a condicionar o estado do tempo" nestas duas ilhas do grupo oriental, adianta o IPMA, motivo pelo qual se mantém o alerta.

"O ciclone Ophelia está classificado como furacão de categoria 3 com vento médio de 185 quilómetros/hora e rajadas e 220 quilómetros/hora na sua zona mais ativa", adianta o comunicado, disponibilizado na página da rede social Facebook da delegação regional dos Açores do IPMA.

Às 22:00 de sábado registaram-se 52 milímetros de precipitação acumulados em seis horas na ilha do Pico, do grupo central dos Açores, e 43 milímetros no Nordeste, em São Miguel.

A aproximação do furacão Ophelia levou o IPMA a emitir vários avisos meteorológicos.

O chefe do Governo Regional, Vasco Cordeiro, acompanhou o evoluir da situação no Palácio de Santana, sede da presidência do executivo açoriano, desde as 18:00 de sábado, quando entrou em vigor o aviso vermelho do IPMA.

Segundo fonte da presidência, Vasco Cordeiro tem estado também em contacto telefónico com presidentes de câmara de São Miguel e Santa Maria, assim como com o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.

Em Santa Maria, permanecem os secretários regionais da Saúde, Rui Luís, que tutela a Proteção Civil, e dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha.

O presidente da Proteção Civil regional, tenente-coronel Carlos Neves, adiantou à Lusa que foram registadas 11 ocorrências "de pouca relevância", exemplificando com quedas de árvores, obstrução de vias, pequenas inundações em habitações e a queda de um painel publicitário, "mas sem danos dignos de registo".

"No grupo central [Pico, Terceira, Faial, Graciosa e São Jorge] a situação já é de normalidade e no grupo central é expectável um desagravamento do estado do tempo a partir do início da madrugada", explicou Carlos Neves.

Segundo o mesmo, os meios mobilizados na sequência da aproximação ao arquipélago do furacão Ophelia começaram a ser desmobilizados. "De facto, dado o evoluir da situação, que se prevê vá melhorar ao longo da noite, esperamos ainda no grupo oriental alguma precipitação e rajadas de vento cuja intensidade não deverá provocar danos, vamos começar gradualmente a desmobilizar os meios", o que teve início pela 01h00 (mais uma hora em Lisboa), afirmou o tenente-coronel Carlos Neves.

O responsável assegurou, contudo, que ficarão de prevenção "os meios necessários para acorrer a alguma eventualidade".

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