Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 12º MÁX 17º

"Nunca se viu perseguição aos cristãos como hoje"

A perseguição aos cristãos que se verifica hoje no mundo nunca foi vista na história, considera a Fundação AIS, num relatório que vai ser apresentado às 17:00.

"Nunca se viu perseguição aos cristãos como hoje"
Notícias ao Minuto

15:10 - 12/10/17 por Lusa

País Santa Sé

Esta fundação, dependente da Santa Sé, foi fundada em 1947 pelo padre Werenfried van Straaten, "inspirado na mensagem de Fátima", como é descrito no seu sítio na Internet, e diz ter por objetivo "apoiar projetos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica está em dificuldades".

A mensagem central do documento, intitulado "Perseguidos e Esquecidos?" e referido ao período entre agosto de 2015 e julho de 2017, é a de que "nunca na História se verificou uma perseguição tão violenta contra um grupo religioso como nos tempos atuais".

O relatório resulta da análise de 13 países e conclui que, "em muitos lugares, é a própria sobrevivência do Cristianismo que está em causa".

Ataques aos cristãos por grupos extremistas e pelo Estado são denunciados pelos autores do documento.

Iraque, Síria, China, Coreia do Norte e Nigéria são alguns dos países apontados.

A situação na Diocese de Kafanchan, na Nigéria, é referida como exemplo, especificando-se que nos últimos cinco anos sofreu o terror do Boko Haram, que provocou o assassinato de 988 pessoas e a destruição de 71 aldeias -- na sua maioria cristãs --, assim como mais de 20 igrejas.

Ainda segundo o sítio da AIS, na Internet, o trabalho inicial desta "consistia apenas em auxiliar os refugiados da Alemanha de Leste que fugiam da ocupação comunista, mas rapidamente se espalhou pelos campos de refugiados da Europa e da Ásia, pelas Repúblicas Populares comunistas, pela América Latina e pela África". Hoje responde a "desafios múltiplos", como "totalitarismo de esquerda ou de direita, fanatismo religioso, multiplicação de seitas, materialismo, falta de sacerdotes".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório