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Polícias unem-se em protesto para exigir desbloqueamento de carreiras

Elementos da PSP, GNR, SEF, ASAE, Polícia Marítima e guarda prisional manifestam-se hoje em Lisboa para exigir o descongelamento das carreiras e protestar contra a falta de investimento das forças e serviços de segurança.

Polícias unem-se em protesto para exigir desbloqueamento de carreiras
Notícias ao Minuto

06:04 - 12/10/17 por Lusa

País Lisboa

A manifestação, que vai decorrer a partir das 17:30 entre o Marquês de Pombal e o Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço, é organizada pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que congrega as estruturas mais representativas do setor da segurança interna, mas também vai contar com outros sindicatos da PSP e associações da GNR que não fazem parte da CCP.

"Esta manifestação é aberta a todos os profissionais das forças e serviços de segurança, não só dentro da CCP. Quase a maioria dos sindicatos da PSP e as associações da GNR vão participar na ação de protesto", disse à agência Lusa César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) e secretário nacional da CCP.

César Nogueira adiantou que há "um grande descontentamento", tendo em conta que continuam as dúvidas sobre o descongelamento das carreiras em 2018 dos elementos das forças e serviços de segurança e a falta de investimento no setor.

"Apesar da ministra [Administração Interna] já ter reunido com sindicatos da PSP. Isso já não é novo, já outros governos tentaram a desmobilização. Para já, não sabemos concretamente nada se o Governo vai ou não desbloquear as carreiras", afirmou.

Segundo César Nogueira, a ministra apenas disse que caso as carreiras sejam desbloqueadas na função pública, elas serão também desbloqueadas paras as forças e serviços de segurança.

No entanto, o presidente da APG referiu que a ação de protesto não está apenas relacionada com o descongelamento das carreiras, existindo várias questão previstas no Orçamento do Estado deste ano que já deviam estar resolvidas.

"Não tem havido investimento praticamente nenhum nas forças e serviços de segurança, apesar de ter sido aprovada uma lei de programação das infraestruturas e equipamentos, ainda nem um único cêntimo foi aplicado", sustentou.

Segundo César Nogueira, instalações e um parque automóvel degradado e a falta de equipamento básico, como algemas, são problemas que continuam por resolver, além de existir carências ao nível do efetivo.

A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança volta hoje a manifestar-se, depois de ter organizado dois protestos, em novembro de 2013 e março de 2014, que contaram com a maior adesão de sempre de polícias e terminaram com a invasão das escadarias da Assembleia da República.

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