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AFID cria Unidade de Neuroestimulação para idosos com demência

A fundação foi uma das vencedoras da 5ª edição do prémio BPI Seniores com o projeto.

AFID cria Unidade de Neuroestimulação para idosos com demência
Notícias ao Minuto

08:00 - 15/10/17 por Notícias Ao Minuto

País Carreira

A Fundação AFID Diferença foi uma das vencedoras da quinta edição do prémio BPI Seniores com um projeto que pretende criar uma Unidade de Neuroestimulação (UNE) para pessoas idosas com demência.

A AFID UNE, como será chamado, vai funcionar na Estrutura Residencial para Idosos (ERPI), em Alfragide, e vai estar aberto como uma espécie de centro de dia, pretendendo acompanhar os utentes e as suas famílias através de respostas de acolhimento, consultas e terapias especializadas.

“A resposta institucional para a população idosa com demência neste momento é difícil de concretizar, então a ideia é ter um tipo de centro de dia, e até no futuro alargar este projeto ao domicílio, onde equipas multidisciplinares capacitadas para intervenções com pessoas com demência, composta por neurologistas, fisioterapeutas, técnicas de reabilitação possam fazer o acompanhamento à pessoa idosa de uma forma que não seja institucional”, explica Domingos Rosa, presidente da Fundação AFID Diferença.

O projeto foi um dos 27 premiados entre mais de 400 candidatos ao prémio BPI Seniores e conseguiu um financiamento de 50 mil euros, que segundo o presidente da Fundação “ vai ajudar principalmente para pagar durante um ano à equipa técnica especializada, para ferramentas de avaliação diagnostica, ferramentas de acompanhamento e para a manutenção dos espaços”. Considerando ainda que foi uma distinção “muito importante”. “Vai-nos permitir o arranque de um projeto que queremos multiplicar”, concretizou.

“Grande parte dos projetos premiados pelo BPI toca ou desenvolve áreas da demência e não é por acaso, é porque tem de ser um problema resolvido e que o Estado neste momento não está em condições de resolver porque não tem meios financeiros para isso”, explicou.

Questionado sobre o que falta levar a cabo na área da saúde mental, Domingos Rosa afirma que ainda “há muita coisa por fazer”. “Fez-se muita coisa na área da saúde mental, fez-se muita coisa na área da deficiência, está-se a fazer muita coisa na área dos idosos, mas infelizmente estas coisas crescem quase como cogumelos e provavelmente haverá muita coisa que terá de ser feita ainda, criar mais instituições por exemplo, que são fundamentais na área da reabilitação e da demência”, rematou.

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