Mais de metade (52%) dos jovens da geração Z tem ambição de montar a sua própria empresa ou trabalhar por conta própria. No que toca ao trabalho, 68% dos jovens nascidos entre os anos 1994 e 2010 dá prioridade à conciliação com a vida pessoal e 64% ao bom ambiente no trabalho.
Um inquérito realizado pela consultora global de comunicação Atrevia e pela Deusto Business School, escola de negócios da Universidade de Deusto Madrid, mostra que o que mais preocupa a geração Z em Portugal é a educação.
Perto de metade dos 2,57 milhões de portugueses que compõem este grupo considera que investir na educação é a principal prioridade para o desenvolvimento do país, sendo que pobreza, corrupção e desemprego juvenil são outros pontos de grande preocupação.
Os jovens da primeira geração genuinamente nativa digital são, segundo o estudo ‘Geração Z: O Dilema’, digitais, empreendedores, comprometidos, ‘brand lovers’ e inconformados.
“Os jovens Z encontram-se num dilema. Nasceram nos últimos anos do século passado e a internet acompanhou-os toda a vida. No entanto, o mundo ainda não é 100% digital, pelo que ou renunciam parte da sua identidade para se adaptarem à realidade dos seus pais e avós ou são eles próprios e correm o risco de ficar na periferia do sistema”, explica Ana Margarida Ximenes, presidente da Atrevia Portugal.
Também o apoio aos empreendedores e às PME são considerados os investimentos necessários para garantir o desenvolvimento do país, seguidos do investimento em saúde, luta conta a desigualdade e defesa da sustentabilidade.