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Médicos: Ministério da Justiça usa conflitos na Saúde para não negociar

Os sindicatos dos médicos acusaram hoje o Ministério da Justiça de provocação, ao cancelaram uma reunião dedicada aos profissionais de Medicina Legal sem avisar todas as estruturas sindicais, usando um argumento que apelidam de "disparatado".

Médicos: Ministério da Justiça usa conflitos na Saúde para não negociar
Notícias ao Minuto

20:51 - 27/09/17 por Lusa

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"O Ministério da Justiça, numa atitude sem precedentes em processos reivindicativos desta natureza, decidiu ontem anular a reunião, avisando somente uma das organizações sindicais, o que determinou que a delegação da FNAM só tenha tomado conhecimento desta situação na receção do referido ministério", criticaram hoje as duas estruturas sindicais representativas dos médicos num comunicado conjunto.

O SIM - Sindicato Independente dos Médicos e a FNAM - Federação Nacional dos Médicos tinham hoje agendada uma reunião com o Ministério da Justiça para discutir a "organização do trabalho dos médicos de Medicina Legal", que "iria hoje realizar-se, finalmente", ao fim de dois anos a solicitar ser recebidos pela tutela.

A reunião foi desconvocada na terça-feira e "a razão expressa pelo Ministério da Justiça para tomar esta decisão foi a emissão nos últimos dias de pré-avisos de greve pelos sindicatos médicos".

"A atitude do Ministério da Justiça tem de ser entendida, face ao disparatado argumento apresentado, como mais um exemplo de recusa disfarçada em assumir a negociação futura de processos inseridos na contratação coletiva. Para isso, até os conflitos com outros ministérios servem de pretexto para inviabilizar reuniões centradas na contratação coletiva", acusam os sindicatos dos médicos.

SIM e FNAM defendem em comunicado que a posição do Ministério da Justiça dificulta um acordo entre os sindicatos e a tutela.

"Os sindicatos médicos denunciam esta forma de estar na política governamental de um ministério que assume uma atitude de fuga à negociação da contratação coletiva e que acaba por não conseguir disfarçar os seus preocupantes preconceitos antissindicais", conclui o comunicado.

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