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'Rei Ghob' condenado a 17 anos de prisão por 14 crimes

Francisco Leitão, acusado de violação de menores, foi condenado a 17 anos de prisão, avança a RTP3.

'Rei Ghob' condenado a 17 anos de prisão por 14 crimes
Notícias ao Minuto

15:17 - 18/09/17 por Pedro Bastos Reis

País Justiça

Francisco Leitão, mais conhecido como 'Rei Ghob', foi condenado a 17 anos de prisão por 14 crimes, oito de violação, quatro de pornografia de menores, um de ameaça agravada e um de devassa da vida privada.

'Rei Ghob' respondia por 542 crimes de violação, seis de pornografia infantil e ainda outros de ofensa à integridade física qualificada e devassa da vida privada.

Os 542 crimes de violação sexual foram acumulados, num processo de trato sucessivo, ou seja, foram reduzidos para oito. 

O advogado de Francisco Leitão, Hélder Cristóvão, mostrou-se satisfeito com esta decisão, uma vez que o seu cliente acabou por não ser condenado pelos 542 crimes de violação sexual de que estava acusado.

“[Francisco Leitão] Acaba por ser condenado apenas por 14 crimes no seu total. O crime de violação tinha de ser tratado como um crime de trato sucessivo. Portanto, nesse aspeto, bem andou o Tribunal ao ir ao encontro daquilo que foram as alegações da defesa no final do processo”, afirmou Hélder Cristóvão. “Não é uma absolvição, como é lógico, mas redunda numa condenação de apenas 14 crimes”, sublinhou.

Os factos terão ocorrido entre 2009 e 2010, ano em que foi detido pela Polícia Judiciária por ser o principal suspeito do homicídio de três jovens. Por esses crimes foi condenado, em 2012, a 25 anos de prisão, pena que está a cumprir no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, Alcoentre.

Sucateiro de profissão, Francisco Leitão dizia ter poderes sobrenaturais e convivia com vários jovens, com idades entre os 14 e os 17 anos, na Carqueja, Lourinhã. Quando ganhava a confiança destes, levava-os para a sua casa e acabava por ameaçá-los. Para evitarem as consequências, os jovens eram sujeitos a violações sexuais.

A leitura da sentença decorreu esta segunda-feira no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte, em Loures. 

[Atualizada às 16h10]

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