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"Não posso dizer que não poderá existir um ou outro aproveitamento"

O ministro Vieira da Silva comentou a mais recente polémica que envolve os donativos às vítimas dos incêndios de Pedrógão.

"Não posso dizer que não poderá existir um ou outro aproveitamento"
Notícias ao Minuto

12:40 - 06/09/17 por Inês André de Figueiredo

País Vieira da Silva

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, esteve na antena da RTP para esclarecer as dúvidas existentes no âmbito dos fundos do incêndio avassalador na região de Pedrógão Grande.

O membro do Governo começou por frisar que não pode garantir que não exista duplicação de fundos em algumas situações pontuais, como havia apontado Valdemar Alves, presidente da Câmara de Pedrógão Grande.

“Obviamente que eu não posso dizer, ninguém o pode fazer, que não poderá existir num ou noutro caso um aproveitamento abusivo ou duplicação de apoios”, mas Vieira da Silva crê que “o risco de duplicação é um risco muito limitado”.

Em relação aos fundos solidários que estão nas mãos de privados, Vieira da Silva frisou que o Executivo “não quis assumir a gestão” mas que se “ofereceu para ajudar a coordenar porque é difícil”.

Ainda sobre os fundos privados, o ministro garantiu que haverá técnicos a verificar estas instituições que “se comprometeram a enviar relatórios trimestrais sobre o que ficou sobre a sua responsabilidade”.

Já quanto ao fundo público, Vieira da Silva elucidou que não é o Estado a geri-lo, mas sim três as pessoas escolhidas para tal: “um presidente de câmara que foi escolhido pelos presidentes de câmara que foram atingidos (presidente da câmara de Castanheira de Pêra); um provedor de uma misericórdia (Pombal), que por acaso é da região e o outro que é o presidente do Instituto de Segurança Social”.

“O Estado criou o Fundo Revita porque houve instituições que o solicitaram, onde o Estado está representado, mas não tem maioria”, esclareceu, ainda, o ministro.

Depois de as reações se terem multiplicado nos últimos dias, surgindo várias críticas da oposição, e levando inclusive Marcelo a pronunciar-se, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda - um dos partidos que suporta a maioria governativa - comentou hoje o tema, considerando "inacreditável" que haja problemas com donativos. No entanto, ressalvou: "O problema são os fundos que estão nas mãos de entidades privadas".

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