Ao quarto dia de investigações e depois de questionadas mais de duas centenas de testemunhas, a polícia francesa continua sem perceber o que terá acontecido na madrugada de domingo, quando desapareceu a pequena lusodescendente Maëlys de Araújo.
As autoridades não têm ainda nenhuma pista sobre o paradeiro da criança de 9 anos, que desapareceu quando participava num casamento em Pont-de-Beauvoisin, Isère.
Segundo o Le Parisien, a polícia decidiu ampliar a área de investigação e ouvir dezenas de pessoas adicionais, que não fariam parte do evento. Os investigadores já inquiriram 140 dos 180 presentes na cerimónia, mas consideram que é preciso ouvir outras para lá dos convidados do enlace.
Assim, foram já interrogadas várias pessoas no salão paroquial, sito a 350 metros da salão de festas, e outras tantas no bar ‘Rendez-vous’, localizado a 500 metros do local onde a criança desapareceu.
O comandante do departamento de buscas de Grenoble, Didier Plunian, admite que será difícil encontrar e interrogar todas as pessoas e admite que têm sido dias de muito trabalho, mas espera que as já 250 pessoas questionadas possam eventualmente vir a dar-lhes alguma pista sobre a menina e fazer o esforço valer a pena.
Um helicóptero foi mobilizado para o local e uma equipa da brigada náutica também esteve em trabalhos no rio Guiers, próximo do local.
Para já não está posta de parte qualquer hipótese - acidental ou criminal - para o desaparecimento, sendo que a principal suspeita da polícia, segundo os meios franceses, remete para o rapto. Contudo, não nem um pequeno sinal que possa confirmar ou desmentir a sua suspeita.