PGR investiga viagens polémicas pagas pela NOS e Oracle
Ministério Público refere que o inquérito se encontra em segredo de justiça e que ainda não tem arguidos constituídos. Há ainda outro caso a ser investigado envolvendo a Oracle.
© Vasco Pinho
País Ministério Público
A Procuradoria Geral da República (PGR) está a investigar o caso das viagens a seis funcionários do Ministério da Saúde e das Finanças, em 2015, à China, naquele que ficou conhecido por 'caso Huawei'. Ontem, sublinhe-se, ficou a saber-se que as viagens até aqui associadas à Huawei, terão, afinal, sido suportadas pela NOS.
Ao Notícias ao Minuto, a PGR refere que "relativamente às notícias vindas a público no final do mês de julho" - que, acrescentamos nós, culminaram na exoneração do adjunto do secretário de Estado das Comunidades - "como já foi tornado público, a matéria é objeto de inquérito que corre termos no DIAP de Lisboa" e acrescenta que o inquérito se encontra investigação, não tem arguidos constituídos e está em segredo de justiça".
Também o deputado do PSD Sérgio Azevedo foi então notícia por ter viajado a convite da Huawei.
No que toca às notícias vindas a público no último fim de semana, que dão conta de que outros altos quadros do Estado viajaram à conta de parceiros da Huawei, a PGR "procedeu à recolha de elementos e decidiu enviá-los ao DIAP de Lisboa com vista a investigação", esclarece a mesma fonte.
Na sequência deste novo episódio da polémica, dirigentes do Ministério da Saúde colocaram esta segunda-feira o lugar à disposição.
O Ministério Público está ainda a "recolher elementos" noutro caso de viagens pagas a altos cargos do Estado, envolvendo a empresa de tecnologia Oracle. Trata-se de um caso de viagens custeadas em 2014 à Califórnia (EUA), conforme noticia o Observador.
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