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Ministério Público volta a interditar acesso ao Largo da Fonte

O Ministério Público (MP) voltou a interditar o acesso ao Largo da Fonte, no Monte, "para um mais exato apuramento" das causas da queda da árvore que fez 13 mortos e 49 feridos na Madeira.

Ministério Público volta a interditar acesso ao Largo da Fonte
Notícias ao Minuto

13:47 - 24/08/17 por Lusa

País Madeira

Esta decisão surge um dia depois de o MP ter concluído a peritagem à árvore e levantado a interdição do acesso ao local.

Numa nota hoje divulgada na sua página de internet, o MP afirma que "o exame realizado veio a revelar, todavia, a necessidade, para um mais exato apuramento e esclarecimento das causas da queda da árvore, de uma análise aprofundada e de uma nova recolha de elementos no local".

"Assim, contra o que inicialmente estava previsto, mostra-se imprescindível manter vedado o acesso ao local dos factos por, previsivelmente, mais dois dias. Trata-se de uma prorrogação ditada pelas próprias necessidades ou exigências da perícia", destaca a nota do MP.

O MP salienta que "as diligências de recolha das demais provas prosseguem com a coadjuvação da Polícia Judiciária".

Na quarta-feira, o MP levantou a interdição de acesso ao Largo da Fonte, no Monte, e revelou ter sido concluída a peritagem à árvore que tombou no dia 15 de agosto e matou 13 pessoas.

Os trabalhos de peritagem decorreram quarta-feira e foram levados a cabo por um cientista da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) "com especiais conhecimentos na área da fitossanidade e segurança de árvores, selecionado e nomeado perito para o efeito pelo Ministério Público".

Um carvalho de grande porte e com duas centenas de anos caiu no Largo da Fonte no dia 15 de agosto durante as celebrações da Nossa Senhora do Monte [Assunção de Nossa Senhora] sobre pessoas que aguardavam pela passagem da procissão.

A queda causou 13 mortos (dois dos quais estrangeiros, de nacionalidades francesa e húngara) e 49 feridos, cinco dos quais encontram-se ainda no hospital em "estado estável", segundo informação do Serviço Regional de Saúde (SESARAM).

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