No habitual briefing matinal, a adjunta de operações da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, fez um balanço relativamente aos incêndios que deflagram em território nacional, sendo que o fogo que lavra em Oleiros, no distrito de Castelo Branco, é o que está a gerar maior preocupação.
Desde que o início do incêndio, já foram deslocadas 16 pessoas das aldeias de Vilarinho, Ademoço e Póvoa da ribeira.
O fogo, que teve início durante a tarde de ontem, quarta-feira, tem duas frentes ativas e está a ser combatido por 378 operacionais, apoiados por 113 veículos e cinco meios aéreos. A principal dificuldade no combate às chamas prende-se com “o vento que se faz sentir no teatro de operações”.
Desde a meia-noite desta quinta-feira, há registo de 30 ocorrências de incêndios florestais, estando sete ativos.
Além do fogo em Oleiros, estão ainda em curso dois incêndios no distrito de Castelo Branco, um na Guarda, um em Santarém e um em Vila Real.
Patrícia Gaspar realçou ainda que as previsões apontam para que haja uma melhoria nas condições meteorológicas nos próximos dias, nomeadamente no que diz respeito à diminuição das temperaturas. Contudo, alerta, “todo o cuidado é pouco”.
“Não está descartada a possibilidade de continuarmos a ter incêndios com alguma intensidade e com alguma velocidade de propagação. Por isso, apesar desta aparente melhoria que se espera para os próximos dias, todo o cuidado continua a ser pouco e importa continuar a respeitar a legislação em vigor relativamente ao uso do fogo”, afirmou a adjunta de operações da Proteção Civil.
Para o dia de hoje mantém-se o alerta de incêndio de nível laranja para os distritos de Bragança, Beja, Castelo Branco, Faro, Guarda, Portalegre, Santarém, Vila Real e Viseu. Nos restantes regista-se o nível de alerta amarelo.