Lisboa reforça medidas de segurança depois de ataque em Barcelona
As zonas do Chiado, Rua Augusta e Mosteiro dos Jerónimos, por serem locais com grande afluência, serão o principal foco das novas medidas.
© Reuters
País CML
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai reforçar a segurança nas zonas da cidade com mais afluência de pessoas, uma medida que surge poucos dia depois do ataque terrorista em Barcelona, que causou a morte de 14 pessoas, incluindo duas vítimas portuguesas, e mais de 130 feridos.
“A Câmara Municipal de Lisboa está a proceder ao reforço da instalação de medidas passivas de segurança na via pública, tendo em vista melhorar a proteção em zonas com elevada afluência de pessoas”, lê-se num comunicado publicado pela CML na rede social Facebook.
A intervenção, que será feita em coordenação com a PSP, visa a zona do Chiado, Rua Augusta e Mosteiros dos Jerónimos.
O principal objetivo é garantir o “acesso rápido para eventuais operações de socorro, em particular por parte de bombeiros e ambulâncias”.
Em declarações à RTP, junto ao Mosteiros dos Jerónimos, o vereador do Espaço Público, Manuel Salgado, afirmou que "isto já estava a ser estudado há tempos".
"Não nego que neste momento foi acelerada a instalação deste dispositivo em vários locais, principalmente nos locais que têm maior concentração de pessoas, sejam turistas, sejam nacionais, e que são zonas que são potencialmente mais perigosas", advogou o autarca do município de maioria socialista.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP explicou à Lusa que as medidas passam pela "colocação de objetos pesados e de grandes dimensões que impeçam a passagem de viaturas nestas zonas".
Estas medidas surgem poucos dias depois de a região da Catalunha, Espanha, ter sido alvo de dois ataques terroristas, que fizeram um total de 14 mortos e 135 feridos, com a utilização de viaturas que atropelaram pessoas indiscriminadamente.
A facilidade com que a furgoneta que na quinta-feira percorreu metade das Ramblas, onde entrou desde a Praça da Catalunha, em Barcelona, tem sido apontada como uma falha na segurança por populares e organizações.
Esta questão foi rejeitada pela presidente da Câmara de Barcelona, que defendeu que não seria possível evitar um atentado como o de quinta-feira, porque se houvesse barreiras, os terroristas teriam conseguido entrar por outro lado.
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