Vento seco e mais calor. "Confirma-se o pior cenário" para combater fogos
Apenas três distritos do país - Évora, Setúbal e Lisboa - não se encontram em estado de alerta.
© Reuters
País Proteção Civil
Patrícia Gaspar já deu o primeiro briefing deste sábado, numa altura em que a época de incêndios prossegue.
Adiantou a porta-voz da Proteção Civil que “durante o dia de ontem o país registou um total de 125 ocorrências de incêndios florestais, um número ainda assim mais baixo do que aquele que temos vindo a registar nos últimos dias”.
A estas ocorrências de ontem juntam-se mais 23 ocorrências de incêndios florestais já este sábado (desde a meia-noite). Em curso, há duas situações em particular a dar mais trabalho às autoridades: Mação e Gavião, onde o plano municipal de emergência de Proteção Civil já foi acionado.
“Temos todos os meios concentrados nestas duas ocorrências e estamos agora a fazer a distribuição dos meios aéreos”, adiantaram as autoridades.
Patrícia Gaspar recordou ainda que há três helicópteros Super Puma vindos da Suíça que se juntam amanhã a outros meios aéreos que disponíveis para o combate aos incêndios.
No que às condições climatéricas diz respeito, “confirma-se o pior cenário” em termos de fogos: “um aumento significativo das temperaturas”, sobretudo nas regiões do Interior Norte e Centro, bem como “vento seco”, além de “índices de humidade relativa do ar muito baixos, a perder inclusive aquela que é a capacidade de recuperação noturna”.
“Em função disto, ontem ao final do dia foi então decidido alterar o estado de alerta especial e, neste momento, temos todos os distritos do país em alerta vermelho, à exceção de Évora, Lisboa e Setúbal”, realçou Patrícia Gaspar.
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