Segundo informação disponibilizada hoje pelo Ministério da Educação, nestas quatro disciplinas foi Física e Química que registou a maior subida face ao ano anterior, subindo de 8,9 valores para 10,1 valores na 2.ª fase dos exames nacionais, no que diz respeito aos alunos internos -- aqueles que fazem a disciplina ao longo de todo o ano letivo e vão a exame enquanto alunos matriculados.

Também o número de alunos internos que fez esta prova na 2.ª fase subiu: de 12.214 em 2016 para 16.601 em 2017.

Matemática A também melhorou a média, passando dos 9,9 valores a 10,2 valores.

Português desceu uma décima, passando de 10,4 valores para os 10,3 valores.

Biologia e Geologia registaram um ligeiro decréscimo este ano, de 11 valores para 10,9 valores.

Os exames a estas disciplinas são dos mais utilizados pelas universidades e politécnicos como prova de acesso para a maioria dos cursos.

A segunda fase dos exames finais nacionais do ensino secundário decorreu nas 682 escolas do país, onde foram feitas 120.872 provas, o que indica um aumento do número de provas feitas na segunda fase relativamente ao ano anterior, quando foram feiras 112.713.

As disciplinas que registaram um maior número de provas realizadas na 2.ª fase, em termos totais (o que inclui alunos autopropostos) foram Matemática A, com 23.576 provas, seguida pelas disciplinas de Física e Química A, com 23.341 provas, Biologia e Geologia, com 22.783 provas, e Português com 22.036 provas, informa o Ministério da Educação (ME).

O Governo nota também que relativamente ao ano anterior se verifica um aumento significativo do número de provas realizadas na 2.ª fase a Física e Química A, de 4.398 provas, "o que se encontra em linha com a diminuição da média das classificações deste exame na 1.ª fase".

Ainda de acordo com o comunicado, 54% dos alunos que fizeram exame nacional de Física e Química A na 1.ª fase repetiram o exame na 2.ª fase. No caso das disciplinas Matemática A e de Biologia e Geologia, a percentagem foi de 48%.

"Os exames da 2.ª fase apresentam resultados em regra inferiores aos observados na 1.ª fase, o que se explica, em grande medida, pelo facto de se destinarem principalmente aos alunos que não obtiveram aprovação na 1.ª fase", sintetiza o ME.

No entanto, refere o Ministério em comunicado, "os dados relativos às taxas de reprovação dos alunos internos, nesta 2.ª fase, mostram-nos que uma significativa percentagem dos alunos internos que não tinham conseguido obter aprovação na 1.ª fase dos exames nacionais conseguiu agora a respetiva aprovação".

"Sobre esta matéria salientam-se as disciplinas de Economia A (712), Biologia e Geologia (702), com 93% de taxa de aprovação de alunos internos, bem como Português (639) e Matemática B (735) com, respetivamente, 88% e 87%", conclui a nota do ME.