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EuroFIT vai entrar na terceira fase com "uma escala maior"
Projeto que já conta com a participação de Benfica, Sporting e Porto vai ter agora contributo de mais clubes. Pedro Teixeira, um dos coordenadores do EuroFIT, traça objetivos ainda mais ambiciosos a médio-longo prazo.
© Global Imagens
País Notícias
O projeto EuroFIT vai entrar na sua terceira fase. O projeto é coordenado por Pedro Teixeira, professor da Faculdade de Motricidade Humana e diretor do Programa Nacional de Promoção de Atividade Física da Direção-Geral de Saúde, e tem como objetivo colocar os adeptos de futebol a praticarem exercício físico e a terem hábitos saudáveis. O projeto é financiado pela Comissão Europeia e inclui aplicações em Inglaterra, Noruega e Holanda, para além de Portugal.
Numa primeira fase, o EuroFIT contou com o ajuda dos três grandes do futebol português.
"Sporting, Benfica e Porto, e outros clubes também, têm cada vez mais interesse em que os seus próprios estádios, os seus próprios recursos sejam utilizados, em que a sua própria imagem seja também associada" a iniciativas de promoção da saúde.
"Numa segunda fase, não só acompanhámos estes participantes ao longo do tempo, como também recolhemos muita informação destes clubes em Portugal, mas também de outros, para perceber barreiras e potencialidades para que isto possa ser aplicado em mais clubes de futebol", refere Pedro Teixeira.
Agora, o projeto vai avançar com duas aplicações-piloto "num contexto mais real". Pedro Teixeira diz que estas experiências vão decorrer em dois clubes da Primeira Liga de futebol, não adiantando quais.
A ambiciosa terceira fase deverá começar no final de 2017, início de 2018, e vai beneficiar de uma colaboração entre a FMH (entidade responsável), a Federação Portuguesa de Futebol e a Direção-Geral de Saúde.
"Já terá uma escala maior. Queremos que todos os clubes interessados, e de preferência com uma grande abrangência regional, possam ter no seu seio, não só oferta de futebol, mas este projeto Eurofit, em que homens e mulheres podem vir ao estádio e ter acesso a programas relativamente curtos, de cerca de 12 semanas, para que se possam tornar mais autónomos, mais instruídos, mais capazes de experimentar atividades físicas", revela o professor.
Pedro Teixeira considera que "a experiência está a ser muito positiva" e traça objetivos para os próximos anos. "Daqui a dois ou três anos, gostávamos de ter algumas dezenas de clubes em Portugal com o projeto EuroFIT como uma das suas ofertas".
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