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Organizações portuguesas condenam "violenta campanha" contra Venezuela

Dezassete organizações portuguesas subscreveram um "texto de solidariedade" com a "Venezuela Bolivariana", considerando que o país é "vítima de uma violenta campanha desestabilizadora e golpista" promovida pelos Estados Unidos.

Organizações portuguesas condenam "violenta campanha" contra Venezuela
Notícias ao Minuto

11:28 - 28/07/17 por Lusa

País Solidariedade

Numa mensagem distribuída hoje, os 17 subscritores, incluindo o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) e a Juventude Comunista Portuguesa (JCP), entre outros, defendem que a intenção da campanha é a de "impor o domínio económico e político norte-americano" na região da América Latina e Caraíbas.

"A República Bolivariana da Venezuela é vítima de uma violenta campanha desestabilizadora e golpista promovida pelos EUA e a oligarquia venezuelana, parte de uma ofensiva contra os povos e os processos de afirmação soberana e de sentido progressista e anti-imperialista na América Latina e as Caraíbas, que tem como objetivo impor o domínio económico e político norte-americano nesta região", assumem.

Nesse sentido, afirmam "repudiar as ações de ingerência, guerra económica e agressão" à Venezuela e respetivo povo, alvos de "atos criminosos de extrema violência" de grupos terroristas, que atentam contra a "liberdade, segurança e bem-estar" da população.

As 17 organizações portuguesas expressam também "solidariedade" às "forças patrióticas, democráticas, progressistas, anti-imperialistas venezuelanas, nomeadamente ao Comité de Solidariedade Internacional (COSI)" que, argumentam, "defendem os direitos, interesses e aspirações do povo venezuelano e a independência da sua pátria - a República Bolivariana da Venezuela - e a sua Constituição".

Para as 17 organizações, as "imensas riquezas naturais da Venezuela", como as reservas de petróleo, "são alvo da cobiça das grandes corporações multinacionais, nomeadamente das norte-americanas", que, defendem, "nunca aceitaram o processo de mudanças e transformações iniciado pelo Presidente Hugo Chávez há 18 anos".

"A constante guerra económica, o bloqueio financeiro, o boicote, o açambarcamento, a especulação de preços, os focos de desestabilização, as ações de sabotagem e os atos de extrema violência e destruição praticados por grupos fascistas, a autêntica guerra mediática de desinformação e manipulação, correspondem a poderosos planos de ingerência e subversão golpista", acrescentam os signatários

Tal tem por objetivo, sublinham, "confrontar o legítimo poder democraticamente exercido" por Maduro, Governo e outros órgãos institucionais e pelo povo venezuelano, "que defende a liberdade, a democracia, a paz e a Constituição venezuelana".

"Os grupos golpistas e os que os apoiam interna e externamente, criando uma falsa imagem da situação na Venezuela - apresentando como 'democratas' os grupos golpistas e terroristas, e como 'repressão' a ação daqueles que efetivamente defendem a liberdade, a democracia e a segurança e bem-estar dos cidadãos venezuelanos - e apelando a uma intervenção externa patrocinada pelos EUA, colocam em marcha uma nova operação de ingerência e agressão como as que os EUA desencadearam contra outros Estados e povos, agora contra o processo bolivariano, o povo venezuelano e seus avanços e conquistas", acrescenta-se no documento.

Além da COOC, CGTP-IN e JCP, integram a lista de subscritores a Associação de Amizade Portugal-Cuba (AAPC), Associação Água Pública, Cooperativa Mó de Vida, Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), União dos Sindicatos de Lisboa (USL), Ecolojovem Os Verdes e Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML).

Completam a lista a Associação Conquistas da Revolução (ACR), A Voz do Operário, Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura Recreio e Desporto (CPCCRD), União dos Sindicatos do Porto (USP), Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin, Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal CESP).

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