Chamas continuam a lavrar com intensidade em Mangualde
Dois dos três incêndios que deflagram no domingo no concelho de Mangualde, no distrito de Viseu, continuam a lavrar com intensidade, progredindo para norte, no sentido da A25.
© Lusa
País Incêndios
De acordo com o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, as chamas, que pela 01:00 continuavam a ser combatidas por cerca de meio milhar de operacionais, desenvolviam-se com mais intensidade na zona de Vila Mendo de Tavares, Pinheiro de Tavares, Torre de Tavares e Terras de Azurara, na freguesia de Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães.
O autarca espera que os meios mobilizados para o local, de várias estruturas, apoiados por "muitos populares", sejam "os necessários para dominar rapidamente" as chamas. "Está tudo envolvido neste grande combate [ao fogo] em Mangualde".
Há "muitos danos no concelho, muitas situações que vão prejudicar as famílias", lamentava João Azevedo, referindo que já arderam, para além de muita floresta e mato, uma segunda habitação, palheiros, apoios agrícolas, "tudo bens que representam grandes prejuízos", mas a "preocupação fundamental" tem sido proteger as pessoas, salienta.
Trata-se de "um incêndio brutal e que tem muito a ver com o mau comportamento de alguém que quis prejudicar o concelho", sustenta o presidente da Câmara de Mangualde, considerando que "não é normal" em tão poucos minutos registarem-se "três ignições, numa extensão longa, numa estrada municipal".
Os três incêndios deflagraram na tarde de domingo, entre as 15:52 e as 16:09, nas freguesias de Abrunhosa-a-Velha, de Cunha Baixa e de Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães, de acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
"Ainda hoje durante a tarde tínhamos uma frente de fogo com uma extensão de cerca de três quilómetros a norte do concelho e junto a aldeia de Matados houve uma ignição, não é normal que houvesse uma projeção com uma distância tão grande", salienta o autarca.
O incêndio que teve início em Póvoa de Cervães, na freguesia de Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães, estava, pela 01:15, a ser combatido por 463 operacionais, apoiados por 141 meios terrestres, de acordo com a página na ANPC na internet.
Em Abrunhosa-a-Velha, cujas chamas foram controladas ao final da tarde de segunda-feira, reacendeu-se, estando, agora a ser combatido por 15 operacionais, apoiados por três viaturas, de acordo com a ANPC
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