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Investigação: Advogado dado como morto poderá ter encenado própria morte

O advogado João Álvaro Dias foi dado como morto no último Natal. O processo foi agora reaberto, depois de terem sido feitas denúncias ao Ministério Público levantando suspeitas de que a morte pode ter sido encenada pelo próprio, noticia a SIC.

Investigação: Advogado dado como morto poderá ter encenado própria morte
Notícias ao Minuto

21:27 - 14/07/17 por Notícias Ao Minuto

País Justiça

O advogado João Álvaro Dias foi dado como morto no Natal do ano passado, uma morte causada por acidente. O homem havia sido abalroado e esmagado pelo próprio carro, um Rolls Roice, na propriedade que tinha na Mata do Duque, em Benavente.

A equipa do INEM que foi ao local não conseguiu fazer a habitual identificação por documentos, uma vez que nem a vítima tinha documentos consigo, nem a família terá conseguido encontrá-los. E o processo acabaria por ser arquivado, em maio deste ano, como tendo sido um acidente. 

"Findas as investigações, concluiu-se que o acidente do qual resultou a morte não teve a intervenção de terceiros nem esteve envolto em circunstâncias suspeitas", lê-se na nota de arquivamento do DIAP de Santarém. 

"De acordo com os elementos recolhidos, a morte do advogado resultou de atropelamento e esmagamento pela própria viatura, o que veio a ser confirmado pelo relatório de autópsia médico-legal efetuado. Assim, as lesões observadas são compatíveis com um atropelamento seguido de esmagamento, com a vítima já no chão", concluiu-se então em maio. 

Agora, e segundo noticia a SIC, o processo foi reaberto para novas investigações, estando em segredo de justiça.

Tal facto aconteceu, de acordo com o canal, depois de o Ministério Público (MP) ter recebido denúncias de que a morte do advogado pode ter sido encenada pelo próprio.

João Álvaro Dias tinha vários processos em que era investigado pela Polícia Judiciária, outros em fase de julgamento, outros em recurso no Tribunal da Relação, e estava prestes a cumprir uma pena de prisão de cinco anos e meio, conforme o Notícias ao Minuto noticiou cerca de um mês antes da alegada morte.  

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