"Nível de ameaça em Portugal continua a ser moderado", garante ministro
Augusto Santos Silva afirmou que o nível de segurança em Portugal não vai ser alterado, mantendo-se, desta forma, em nível moderado.
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País Santos Silva
No final da reunião sobre o sistema de segurança interna, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, falou aos jornalistas e garantiu que está em curso uma investigação para apurar o que está na origem do roubo de material de guerra em Tancos.
Começando por agradecer o empenho das forças e serviços de segurança, o ministro reforçou, “em nome do Governo, toda a confiança em todas instituições, forças e serviços de segurança”.
Santos Silva afirmou ainda que o nível de segurança em Portugal se mantém inalterado, apesar do assalto de Tancos. “Os efeitos do assalto às instalações militares e do furto das armas e munições, em termos de segurança interna, não são de modo a requerer uma mudança do nível de ameaça identificado. O nível de ameaça em Portugal continua a ser um nível moderado”, justificou.
Contudo, o ministro revelou, sem especificar, que estão em curso “medidas adicionais de reforço da segurança pública”.
“Não temos nenhum elemento que obrigue a alterar o nível de ameaça que está avaliado para o conjunto do país. Isso não significa que não tenham sido já tomadas, e estejam curso, medidas adicionais de reforço da segurança pública”, acrescentou.
Reiterando que a investigação ainda está em curso, Santos Silva disse que ainda não é possível identificar os responsáveis pelo assalto. “Não compete ao Governo conduzir nenhuma investigação judicial”, rematou.
Nestas declarações aos jornalistas, o ministro dos Negócios Estrangeiros revelou ainda subscrever as "palavras sábias" do Presidente da República para que se apurem os factos e as responsabilidades no caso do furto de Tancos "de cima a baixo, doa a quem doer".
"Os factos estão a ser apurados e as responsabilidades a ser apuradas. E eu permito-me, sei que o próprio me autorizará, a citar as palavras sábias do Presidente da República ontem [terça-feira]: é preciso apurar os factos e as responsabilidades, de cima a baixo, doa a quem doer, é nisso que estamos todos empenhados, cada um no âmbito das suas competências próprias", disse.
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