Jornais espanhóis voltam a atacar Portugal, desta vez por causa de Tancos
Jornalista espanhol diz que assaltantes de Tancos tinham "mais dificuldades em encontrar iogurtes no frigorífico de suas casas" do que em fazer o assalto.
© Global Imagens
País Críticas
Depois das críticas relativas às falhas de segurança que aconteceram nos incêndios em Pedrógão Grande, eis que 'nuestros hermanos' voltam ao ataque, desta vez por acusa do furto de munições na base militar de Tancos.
É aliás com ironia que o jornalista Javier Martin, do El Pais, começa o seu texto. Dirigindo-se a Portugal como o terceiro país mais pacífico do mundo, de acordo com o Índice Global da Paz, o jornalista diz que "Portugal é tão pacífico que há uma semana estranhos entraram na base militar de Tancos e levaram armas sem que nada os impedisse".
A publicação refere, ainda, que nem o sistema de videovigilância nem os sensores de movimento estão a funcionar, que as redes podem ser cortadas com tesouras e que as torres de vigia estão em estado degradado. De tal forma que "os soldados não arriscam a sua vida subindo às mesmas".
E há mais. Javier escreve mesmo que os militares demoram meio dia a fazer uma ronda ao perímetro e que quando o fazem "vão rezando para que ninguém os ataque, porque só se podem defender à paulada”.
O jornalista refere que todas estas anomalias não eram segredo e que o furto foi feito de forma tão organizada que está em crer "que [os assaltantes] tinham mais dificuldades em encontrar iogurtes no frigorífico de suas casas" do que em fazer o assalto.
"Depois de conhecer o exército que toma conta de Tancos, se o Índice Global de Paz de 2018 não dá a Portugal o primeiro ligar, será uma injustiça", remata.
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