Fogo extinto em Góis e Pedrogão, mas muito a fazer. O que está prometido?
O fogo foi extinto, mas será preciso muito trabalho para que os as populações afetadas possam renascer das cinzas. O que lhes foi prometido?
© Reuters
País Incêndios
Uma semana depois de terem deflagrado, as chamas que tanta devastação causaram no centro do país estão finalmente apagadas.
O incêndio de Pedrógão Grande foi dado como extinto este sábado a meio da tarde, o de Góis um pouco mais cedo, por volta das 13h00. Há ainda, no entanto, trabalho a fazer e muito está prometido para ajudar as populações locais.
Várias equipas multidisciplinares estão a fazer o balanço de danos e prejuízos nos locais onde se perderam 64 vidas mas também 53 mil hectares de floresta, casas, animais, máquinas agrícolas, empregos.
No concelho de Pedrógão Grande foi até momento reportada a destruição de 90 casas de habitação e 26 empresas, que representam 273 postos de trabalho.
O grupo Lusiaves anunciou a abertura de 50 vagas de emprego para a população afetada pelo incêndio e a Comissão Europeia mostrou disponibilidade para criar um regime de exceção para repor a atividade das empresas afetadas.
Também foi posto à disposição o Fundo de Solidariedade da União Europeia, mas António Costa pretende esperar pela conclusão do levantamento dos danos causados antes da candidatura a estas verbas.
Para já estão disponíveis os fundos do Estado, os fundos da Segurança Social, os fundos do Ministério do Planeamento e os fundos do ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural para a reposição da capacidade produtiva.
O primeiro ministro prometeu ainda uma reforma da floresta, focada em combater a ausência de ordenamento florestal.
Por sua vez os grupos de ação local mostraram-se hoje disponíveis para colaborar ativamente no processo de reconstrução dos territórios da região Centro.
Nem todos os danos deste incêndio são visíveis. A todos aqueles que sobreviveram à devastação das chamas, o diretor-geral de Saúde, Francisco George, prometeu apoio psicológico.
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