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A irlandesa que preferiu Lisboa a Dublin. "Portugal salvou-me"

Roisin Agnew sempre perseguiu uma carreira que a fizesse sentir realizada, mas foi em Portugal onde encontrou a paz de que sempre precisou.

Notícias ao Minuto

16:33 - 24/06/17 por Notícias Ao Minuto

País Imigrantes

Esta é a história da irlandesa Roisin Agnew, uma jovem que viu em Portugal a salvação para um burnout profissional e pessoal que era quase certo. Ela preferiu a calma Lisboa, onde vive atualmente, à pressão laboral de Dublin. Diz ela que foi a melhor escolha que podia ter feito.

No Irish Times, onde partilha a sua história, conta que os seus últimos seis meses na capital irlandesa foram ‘de loucos’. Dias preenchidos com reuniões de negócios, assoberbada de trabalho, com falta de horas de sono, demasiado stress. A dada altura, conta, parecia que estes eram “os sinais de que estava no caminho certo”.

Roising recorreu a vários estudos feitos sobre o equilíbrio entre a vida e o trabalho, onde a maioria apurou que as camadas jovens no mundo do trabalhado são vistas como “mártires” para explicar o momento em que sentiu que a sua vida era, afinal, em muito semelhante à de milhares de 'millenials' por todo o mundo.

“Esforçava-me para conseguir fazer tudo de modo a crescer e fazer avançar a minha carreira e fazer-me feliz, mas, no fundo, acabei por perceber que nunca sentia a felicidade ou o sentimento de realização que era suposto sentir”, descreve a jovem.

A partir de terras lusas, o discurso de Roising muda radicalmente: “Enquanto escrevo isto, estão 34 graus em Lisboa, e amanhã posso perfeitamente ir à praia e não trabalhar. Desde que me mudei para cá comecei a trabalhar enquanto freelancer, criei um podcast e inscrevi-me num curso online. Estou a considerar arranjar um emprego na área da indústria, parcialmente por questões de necessidade mas também por achar que me parece divertido. Já fiz várias coisas por cá que não tinha a certeza ser capaz de fazer”.

"A implacável beleza de Lisboa, o seu espírito rústico mas não convencional e o infinito apetite por festejar são o que eu mais gosto", diz ainda a irlandesa, salientando que Portugal a "salvou de uma situação de desgaste que parecia inevitável".

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