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Terá de ser "mesmo tudo apurado nos planos técnico e institucional"

O Presidente da República afirma hoje num artigo no Expresso em que pede que seja "mesmo tudo" apurado, rapidamente sobre causas e resposta ao incêndio desta semana em Pedrógão Grande, "no plano técnico, como no institucional".

Terá de ser "mesmo tudo apurado nos planos técnico e institucional"
Notícias ao Minuto

07:00 - 24/06/17 por Lusa

País Rebelo de Sousa

Neste artigo, publicado na edição de hoje do semanário Expresso, Marcelo Rebelo de Sousa elenca três "imperativos da presente hora" na sequência daquele incêndio: "Terminar a árdua missão dos últimos dias, acelerar a reconstrução, e apurar tudo, mas mesmo tudo, o que houver a apurar".

Considerando que vêm aí "meses muito exigentes", acrescenta: "Merecem, pois, o renovado apoio do Presidente da República, as iniciativas e convergências entre partidos políticos nestas três frentes de intervenção".

O chefe de Estado - que na sexta-feira recebeu o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, no Palácio de Belém - salienta que "passou uma semana" desde que deflagrou em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, o incêndio que depois se espalhou a concelhos vizinhos e só foi dominado na quarta-feira à tarde, e que matou 64 pessoas e feriu mais de 200.

Marcelo Rebelo de Sousa pede pressa nas respostas: "O Presidente da República tudo fez para criar condições aos operacionais de combate ao fogo em clima de unidade nacional. Entende ser sua missão garantir agora que todas as interrogações sobre factos e responsabilidades tenham uma resposta rápida e exaustiva".

No início deste texto, o chefe de Estado recorda que, na sua comunicação ao país, no domingo à noite, afirmou que se estava a viver "uma tragédia quase sem precedente na história do Portugal democrático", que provocava "uma dor sem medida".

"Disse, também, que havia interrogações e sentimentos, que não deveríamos esquecer, mas que a hora era ainda de combate contra os fogos, determinando mobilização total perante essa prioridade. Disse, ainda, que importava começar a reconstrução, urgente, na vida de pessoas e comunidades atingidas pela tragédia. Tudo com a visão nacional, sempre demonstrada pela nossa pátria, ao longo dos séculos, em face das adversidades as mais pesadas e complexas", prossegue.

Depois, o Presidente da República refere que "a fase do combate parece estar a chegar ao seu termo" e que "os passos para a reconstrução já começaram".

"É tempo de, sem limites ou medos, se apurar o que, estrutural ou conjunturalmente, possa ter causado ou influenciado, quer o sucedido, quer a resposta dada. No plano técnico, como no institucional. Num prazo que não esvazie o significado do apuramento, nem acabe por retirar utilidade às suas conclusões", defende.

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