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"Mais de 90% do perímetro dominado" em Pedrógão e Góis. Feridos aumentam

O número de feridos nos incêndios de Pedrógão Grande e Góis voltou a subir para 204. Apesar de o perímetro estar praticamente dominado, as condições meteorológicas, nomeadamente o vento, continuam a ser o maior entrave para os bombeiros.

"Mais de 90% do perímetro dominado" em Pedrógão e Góis. Feridos aumentam
Notícias ao Minuto

10:40 - 21/06/17 por Notícias Ao Minuto

País Incêndios

Os incêndios em Pedrógão Grande e Góis estão cada vez mais perto de estarem dominados. Segundo Vítor Vaz Pinto, do Comando Nacional dos Bombeiros, “95% da superfície do incêndio está dominada” e em fase de “vigilância e rescaldo”.

Os 5% que ainda não estão dominados “ardem com pouca intensidade” e é nesse perímetro “que estão todas as forças concentradas”. O Comandante Operacional disse que “há variáveis que não podemos controlar”, numa referência ao vento que continua a ser o maior entrave para os bombeiros. “Se condições meteorológicas se mantiverem, trabalhos podem levar mais algum tempo”, adiantou Vítor Vaz Pinto.

No ‘briefing’ à comunicação social, também foi atualizado o número de feridos de Pedrógão Grande para 179 e de Góis para 25. Mantêm-se os sete feridos graves: uma criança , quatro bombeiros e dois civis.

Questionada sobre queixas de falta de limpeza nas florestas, o Comando Nacional dos Bombeiros rejeita que isso ajude a explicar a dimensão dos incêndios em Pedrógão Grande e Góis. “Não me vou escudar na falta de limpeza e de ordenamento para justificar o insucesso”, respondeu Vítor Vaz Pinto.

Com 2.300 operacionais e 17 meios aéreos no terreno, o problema também não está no número de meios que estão no terreno. “Aumento de meios para o teatro de operações por vezes não se traduz numa mais valia”. O problema está sim no fumo que está condiciona a visibilidade dos meios aéreos.

O Comandante falou ainda da importância de gerir o esforço destes operacionais que praticamente não têm tido descanso. “Operacionais têm feito gestão de esforço por forma a estarem aptos para desempenharem as suas funções”.

Sobre as aldeias evacuadas nestas duas regiões, o Comandante Vaz Pinto esclareceu que aconteceu “por uma questão de precaução” e avançou que algumas das pessoas desalojadas já “regressaram a casa”.

Foi ainda abordada a questão em torno das falhas do SIRESP, que segundo o Comandante “não comprometeram as operações”. Vaz Pinto disse que “ há falhas em todos os sistemas” e que foram “falhas muito curtas, de meio minuto”.

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