PSD apela a sindicatos para recuarem na greve de amanhã, dia de exames
O PSD pediu hoje aos sindicatos da educação que recuem na greve marcada para quarta-feira, dia de exames nacionais, salientando que esse "é sempre um momento crítico na vida dos estudantes".
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País Manifesto
"Sabemos que os sindicatos estão ainda em negociações e, por isso, temos ainda alguma esperança que, independentemente dos resultados, possam porventura recuar nesta greve por respeito pelo trabalho dos alunos", afirmou a vice-presidente do PSD Teresa Leal Coelho, em conferência de imprensa na sede do partido, no final da reunião da Comissão Política Nacional.
A também deputada social-democrata questionou a marcação da greve para o dia em que os alunos vão realizar os exames, que constituem um "momento crítico na vida dos estudantes".
"É precisamente nesse momento que os sindicatos escolhem fazer uma greve, apesar de terem passado todo o ano letivo em paz, em harmonia e em negociações com o Governo. Porquê amanhã, um dia crítico para os alunos", questionou.
A Federação Nacional da Educação (FNE) e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) foram chamadas para uma reunião no Ministério da Educação hoje às 15:00, disseram à agência Lusa os dirigentes de ambas as estruturas sindicais.
As federações sindicais marcaram uma greve para quarta-feira, dia de exames nacionais e provas de aferição, para a qual foram determinados serviços mínimos.
Em declarações à Lusa, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, afirmou que parece haver alguma abertura por parte do ministério para negociar com os sindicatos.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acrescentou que a reunião tem a presença do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Os professores exigem compromissos relativamente a novos concursos para integrar professores precários, a um regime especial de aposentação e uma reorganização dos horários de trabalho.
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